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Conheça o Ultimate Tennis Showdown, evento criado por Patrick Mouratoglou, que começa nesta semana


Com o intuito de manter os tenistas em atividade, mesmo durante a pandemia de coronavírus, que aos poucos começa a ser controlada na Europa, o treinador de Serena Williams, Patrick Mouratoglou, criou um evento da modalidade, chamado Ultimate Tennis Showdown (UTS). 

Acenando para o futuro do tênis, o treinador disse em entrevista a agência de notícias Reuters, que os atletas precisam ser mais autênticos e revela que quer mudar o cenário atual do esporte com seu torneio, que começa no próximo sábado (13), em sua academia no sul da França. Serão 50 partidas ao longo de cinco semanas. 

O evento contará com dez jogadores, sendo que nove já foram anunciados. Serão quatro top-10: Stefanos Tsitsipas, 6º; Matteo Berrettini, 8º; David Goffin, 10; e um jogador "surpresa". O torneio terá ainda a participação de Felix Auger-Aliassime, Bernoit Paire, Richard Gasquet, Lucas Pouille, Alexei Popyrin e Dustin Brown. O UTS esperava contar com Fabio Fognini, mas ele precisou passar por artroscopias nos dois tornozelos, no fim do mês passado. 

Entre alguns ajustes em relação às regras do circuito profissional, o UTS não aplicará punições para atletas que tiverem 'explosões emocionais' em quadra, como quebras de raquete, por exemplo. 

“Quero autenticidade, não quero que os jogadores façam um show. Quero que os jogadores consigam estar em quadra e expressar todos os tipos de emoções”, disse Mouratoglou. “Por muitos anos eu tenho me preocupado com o futuro do tênis. A idade média de um fã de tênis é de 61 anos, o que é muito antigo para uma base de fãs ”, afirmou, sem comprovar os dados.

Além da mudança de atitude dos tenistas, liberando-os para serem "eles mesmos" durante o UTS, Mouratoglou, mesmo sem citar soluções que serão propostas com o evento, criticou o atual formato das partidas de tênis. 

"O tênis sofre com a falta de modernidade. A duração das partidas de tênis é uma questão sobre a qual já ouvimos há um tempo. O formato está se tornando cada vez mais problemático para as emissoras, que reclamam de tamanho e imprevisibilidade. Como o tempo de reprodução pode variar muito, é difícil e arriscado agendar. Os fãs de esportes mais jovens também estão reclamando. Em um mundo em que tudo é acelerado, as novas gerações desejam conteúdo rápido, concentrado e pronto para consumir". 

Mouratoglou ressalta que a modalidade precisa renovar sua base de fãs e modernizar seu estilo de jogo. "A ideia é criar o tênis do futuro", disse. “Não pretendo ser um concorrente do ATP e do WTA. Meu plano é trazer novos fãs para o jogo. Se funcionar, e se o ATP e o WTA quiserem ter o UTS sob seu 'guarda-chuva', ficarei feliz em fazê-lo", disparou. 

Mas para o público brasileiro que quiser acompanhar o evento, que terá transmissão exclusiva dentro de uma plataforma própria, a UTS Live, vai ter que pagar por um preço salgado. A assinatura mensal custará R$ 39,90. O evento terá cinco semanas, mas o próprio Mouratoglou afirma que esse será "apenas o começo", levantando a possibilidade de novos eventos ainda neste ano. Além disso, a plataforma terá conteúdo de entretenimento, como matérias especiais e até talk-shows. 

A primeira rodada do UTS contará com quatro partidas (a quinta deverá ser anunciada junto à revelação do participante surpresa). Goffin abre o torneio contra Berrettini. Na sequência acontece a partida entre Tsitsipas e Gasquet. Posteriormente haverá o jogo entre Auger-Aliassime e Popyrin e por fim, Brown contra Paire. 

Foto: UTS

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