A Associação de Golfe dos Estados Unidos (USGA) anunciou que o US Open da modalidade, um dos quatro "Majors" que ocorrem todos os anos, desta vez não contará com a fase de qualificação, tendo a lista de participantes completa só por golfistas que têm direito a um convite para o torneio. De acordo com a entidade, a qualificação "não era viável", por causa da pandemia de coronavírus.
"Foi uma decisão incrivelmente difícil, pois a qualificação é a pedra angular dos campeonatos da USGA", disse John Bodenhamer, diretor-gerente sênior de campeonatos da USGA. "Mas essa estrutura de organização fornece o melhor caminho para realizar esses campeonatos em 2020".
O US Open foi adiado neste ano por causa da pandemia. Originalmente marcado entre os dias 18 e 21 de junho, agora o Grand Slam de golfe ocorre entre as datas 17 e 20 de setembro, no Winged Foot Golf Club em Mamaroneck, Nova York.
Receberão convite para o US Open os golfistas que venceram o torneios nos últimos 10 anos, além dos atletas que formaram o top-10 na edição da temporada 2019. Os 50 melhores golfistas do ranking mundial devem também garantir sua classificação. Atletas amadores com grande destaque em eventos da USGA estão elegíveis ao convite especial, devendo primeiramente se enquadrar em diversos critérios da entidade norte-americana.
Os eventos da PGA Tour retornam no início do próximo mês, com quatro torneios sem a presença de público. Entretanto, o golfe já está em ação, após a realização de um campeonato para angariar doações à instituições que estão combatendo a pandemia de coronavírus. A partida entre duplas, com Rory McIlroy e Dustin Johnson formando um time e Rickie Fowler e Matthew Wolff no outro, conseguiu arrecadar US$ 5,5 milhões (R$ 31 milhões).
O campeão do US Open de 2019 foi o golfista norte-americano Gary Woodland, que completou o campo em 271 tacadas em quatro dias, 13 abaixo do número pré-definido pelo torneio.
Foto: Carolyn Kaster/AP
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