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Na briga por medalha em Tóquio, velejadoras Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan celebram um ano a mais de preparação


O adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021 foi visto com bons olhos pela dupla Fernanda Oliveira/Ana Luiza Barbachan, da classe 470. Em live realizada na página do Time Brasil no Instagram, Fernanda Oliveira, admitiu a preocupação com o avanço do coronavírus pelo mundo, mas, sob a ótica esportiva, projetou um ano a mais de ajustes em busca da medalha olímpica.

“Estamos encarando o adiamento como uma oportunidade de nos planejarmos novamente e revermos o que ainda pode ser ajustado. Vejo que atletas mais jovens ficaram ansiosos, mas nós seguimos em ‘velocidade de cruzeiro’, por já estarmos há bastante tempo juntas. Teremos chance de mexer em alguma coisa, quando retornarmos aos treinos, e usar esse tempo a nosso favor”.

Um dos segredos da parceria entre Fernanda e Ana está justamente no tempo. A dupla compete junta desde o fim de 2008, após os Jogos Olímpicos de Pequim, quando Fernanda, ao lado de Isabel Swan, conquistou a medalha de bronze, a primeira da vela feminina brasileira na história do evento. Entrosadas, as duas possuem uma rotina de trabalho bem definida, que as permite conciliar a vida pessoal com a profissional.

“Não é comum duas atletas velejarem tanto tempo juntas, então acho importante ter um equilíbrio. Tenho uma vida pessoal, dois filhos e isso exige que eu me organize junto à família. Normalmente, fazemos treinos físicos, na água e um trabalho de fisioterapia, que envolve a prevenção de lesões. É importante manter o corpo bem”.

As velejadoras ficaram em sexto lugar nos Jogos Olímpicos Londres 2012. Quatro anos mais tarde, terminaram em oitavo no Rio 2016. Para o ciclo atual, as perspectivas seguem animadoras: na última temporada, em Enoshima (Japão), terminaram em quinto no evento-teste da vela.

“O Japão está bem preparado para os Jogos e é um lugar diferente para velejar. Estivemos lá no ano passado, conseguimos um bom resultado e isso nos deixou confiantes para brigar por uma medalha no ano que vem”.

As principais adversárias da dupla devem ser as anfitriãs Ai Yoshida/Miho Yoshioka, campeãs mundiais em 2018; as britânicas Hannah Mills/Ellidh McIntyre, vencedoras do evento-teste e que foram ao pódio em todos os mundiais do ciclo atual; e as francesas Camille Lecointre/Aloïse Retornaz, terceiro lugar em Enoshima 2019.

Foto: Daniel Ramanho/COB

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