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Ana Marcela Cunha celebra conquistas após 2019 “mágico” na Maratona Aquática



Poucos atletas brasileiros tiveram tantos motivos para comemorar em 2019 como a nadadora Ana Marcela Cunha. Com direito a títulos no Mundial e no Pan-Americano, a atleta foi eleita pela sexta vez a melhor nadadora de águas abertas do ano pela Federação Internacional de Natação (FINA), além de ter entrado para o Hall da Fama da modalidade.

“Fiquei surpresa com esses prêmios. Foi um ano mágico e super produtivo, atingimos todas as metas estabelecidas. Os critérios para a escolha dos vencedores dessas premiações são muito técnicos, por isso é muito honroso e gratificante”, afirmou Ana Marcela, em entrevista ao Comitê de Mídia da FINA.

As principais conquistas do ano foram os dois títulos no Mundial de Esportes Aquáticos, disputados em Gwangju, na Coreia do Sul, em julho. O primeiro veio na prova dos 5km, seguido pelo tetracampeonato nos 25km. Ainda no Mundial, Ana Marcela conquistou a vaga olímpica nos 10km, após terminar a prova na quinta colocação.

Também em 2019, a nadadora ganhou sua primeira medalha de ouro em Jogos Pan-americanos, após vencer os 10km em Lima. Triunfos vieram também nos Jogos Mundiais Militares, na China, e nos Jogos Mundiais de Praia, no Catar. No Circuito Mundial, a brasileira venceu cinco das sete etapas que disputou, mas terminou com o vice-campeonato geral, atrás da italiana Rachele Bruni. 

Com tantos resultados positivos, Ana Marcela Cunha foi considerada pela sexta vez a Melhor Nadadora de Águas Abertas do Ano pela FINA. A revista americana Swimming World também a declarou como a melhor de 2019 na modalidade. 

Ao longo de seus 14 anos de carreira como atleta, Ana Marcela disputou oito Mundiais de Esportes Aquáticos, tendo conquistado 12 medalhas, sendo cinco de ouro. Esses números a colocam como a nadadora de águas abertas mais bem-sucedida da história do torneio.

A trajetória vitoriosa levou a baiana a ser escolhida para o Hall da Fama da Maratona Aquática, aos 27 anos de idade. A cerimônia foi realizada em março de 2019, em Melbourne, na Austrália, e não pode contar com a presença da brasileira.

Apesar da abarrotada galeria de troféus, Ana Marcela Cunha ainda não conseguiu uma medalha em Jogos Olímpicos. Depois da quinta colocação em Pequim 2008, da ausência em Londres 2012 e do décimo lugar no Rio em 2016, a nadadora vai para sua terceira Olimpíada buscando quebrar essa escrita em Tóquio no ano que vem.

Ana Marcela também revelou na entrevista seus planos para a vida pessoal. A atleta está noiva de Diana Abla, jogadora da seleção brasileira de polo aquático, desde o Pan de Lima e pretende se casar depois dos Jogos Olímpicos.

“Acontecerá depois das Olimpíadas de Tóquio, com certeza. Temos que ser livres. O amor não tem rosto, não tem explicação. Você sente. Você sente algo por alguém, admiração por tudo o que essa pessoa faz. O que sinto por ela, com certeza, é amor ”, contou a nadadora.

Foto: Divulgação/FINA

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