Em um período sem torneios, vários jogadores tem reclamado que estão a passar por crises financeiras e não demoraram para surgir iniciativas para aproveitar da situação.
Uma delas foi uma empresa de gestão francesa fundada há dois meses, Atton & Price, que propôs a criação de um mecanismo coletivo e solidário para auxiliar jogadores do circuito profissional masculino e feminino que estejam entre a 50ª e 500ª colocação dos rankings. Eles conseguiram centenas de assinaturas com o objetivo de conseguir 20 milhões de euros para distribuir aos jogadores neste período.
A ATP, WTA e ITF rechaçaram duramente qualquer apoio ao projeto e declararam não possuir qualquer relação com a companhia e alertou aos jogadores que “durante este período, nós esperamos que vocês sejam abordados com diversas ofertas para um apoio financeiro. Recomendamos que vocês sejam prudentes e confirmem a legitimidade de qualquer apoio não solicitado”, realçando que as entidades estão discutindo planos próprios de auxílio monetário.
O presidente da fundação Éric Brimberg e seu advogado e associado Olivier Roumélian reagiram com outro comunicado, insistindo que nunca falaram de acordo contratual com as entidades que controlam o tênis e esclareceram que a ação é “destinada a ajudar aqueles e aquelas que precisam e que aquelas pessoas que se uniram a nós e que ainda se unirão não estão ligadas a qualquer obrigação jurídica ou financeira” e que ainda pretende construir um fundo a partir de patrocinadores privados ou institucionais.
Foto: Divulgação / Roland Garros
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