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Confederações brasileiras defendem posição do COB pelo adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio




Segue crescendo o movimento que pede a não realização das Olimpíadas de Tóquio em julho de 2020 por conta da pandemia do coronavírus. Logo após o posicionamento oficial do Comitê Olímpico do Brasil (COB) na manhã de sábado, 21, defendendo o adiamento do maior evento esportivo do planeta, diversas confederações nacionais se pronunciaram e saíram em apoio à entidade.


Poucas horas depois do comunicado do COB, as confederações de basquete (CBB), desportos aquáticos (CBDA), ginástica (CBG), judô (CBJ), hóquei (CBHG), remo (CBR), skate (CBSkate) e tênis de mesa (CBTM) se manifestaram. Mais tarde, foi a vez de atletismo (CBAt), canoagem (CBCa), ciclismo (CBC), esgrima (CBE), golfe (CBGolfe), pentatlo moderno (CBPM), tênis (CBT), tiro esportivo (CBTE), triatlo (CBTri), vela (CBVela) e vôlei (CBV) expressarem seu apoio ao comitê nacional.

"A posição do COB, apoiada pelas confederações nacionais, se dá por conta do notório agravamento da pandemia do COVID-19 e pela consequente dificuldade dos atletas de manterem seu nível competitivo pela necessidade de paralisação dos treinos e competições", publicou a CBR.


A posição do COB, apoiada pelas confederações nacionais, se dá por conta do notório agravamento da pandemia do COVID-19 e pela consequente dificuldade dos atletas de manterem seu nível competitivo pela necessidade de paralisação dos treinos e competições. #RemoBrasil #TimeBrasil https://t.co/lcyVhl8B1T
— Remo Brasil (@RemoCBR) March 21, 2020

"Entendemos que não há clima emocional, tampouco tempo adequado para a melhor preparação dos atletas que participariam do maior evento esportivo do mundo. O Olimpismo preza pela celebração entre os povos por meio do esporte. Neste momento, o esporte todo está abraçado com o mundo para que prontamente possamos restabelecer uma rotina normal na vida de todos", pontuou a CBTM em nota oficial.

 A CBG anunciou que, além de defender a posição do COB, enviará uma carta à Federação Internacional de Ginástica (FIG) pleiteando o adiamento dos Jogos de Tóquio.

“Nosso papel, enquanto entidade máxima da modalidade no Brasil, é zelar pela família da ginástica nacional: nossos atletas, treinadores, árbitros, equipes multidisciplinares, dirigentes, torcedores e familiares. Neste momento a crise mundial provocada pela pandemia se impõe sobre o planejamento anteriormente traçado, que é forçosamente relegado a um segundo plano. Os Jogos Olímpicos são a celebração da vida e da amizade entre os povos, e pressupõem os melhores atletas do mundo no topo de suas performances. No quadro atual, essa perspectiva é impossível. O evento não pode jamais nos colocar em risco. Diante de toda essa incerteza, nosso compromisso é reforçar o pleito pelo adiamento do evento de Tóquio”, disse a presidente da CBG, Maria Luciene Cacho Resende.
"Apoiamos totalmente a colocação do COB. Neste momento, o mais importante é a saúde de nossos atletas e de toda a comunidade atlética no mundo", afirmou o presidente do Conselho de Administração da CBAt, Warlindo Carneiro da Silva Filho.

Até a manhã deste domingo, 22, as confederações de boxe (CBB), badminton (CBBd), caratê (CBK), futebol (CBF), handebol (CBHb), hipismo (CBH) taekwondo (CBTkd) e wrestling (CBW) não se manifestaram sobre a decisão do COB.

Vale lembrar que um dia antes, na sexta-feira, 20, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, já havia declarado ser contra a realização da Olimpíada de Tóquio em 2020, defendendo o adiamento para 2021.


Além do COB, os Comitês Olímpicos da Noruega, Espanha, Eslovênia e Países Baixos já expressaram ser a favor do adiamento dos Jogos. As federações de natação e de atletismo dos Estados Unidos também estão no movimento.



Confira outras manifestações a favor do COB:

Skate: 

 Basquete: 

Desportos Aquáticos:

Judô 


Hóquei sobre grama:

Tênis: 
Vela:

Atletismo:




Canoagem:


Foto: Jonne Roriz/COB 

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