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Wada solicita que audiência da Rusada seja realizada em público


A Agência Mundial Antidopagem (Wada) solicitou que a audiência do Tribunal de Arbitragem do Esporte (CAS) no caso envolvendo os escândalos com a Agência Antidopagem Russa (Rusada) fosse realizada em público. "As investigações da Wada na Rússia e este último caso de não conformidade geraram enorme interesse em todo o mundo", disse o diretor geral do órgão, Olivier Niggli.

"É a opinião da Wada - e a de muitas de nossas partes interessadas - que essa disputa no CAS seja realizada em um fórum público para garantir que todos entendam o processo e ouçam os argumentos" comunicou Niggli. Se seguir em frente, essa seria apenas a terceira audiência pública no CAS em 21 anos.

O nadador chinês Sun Yang pediu que sua audiência fosse realizada em público no ano passado, quando a Wada recorreu da decisão da Federação Internacional de Natação (FINA) de emitir apenas um aviso depois da briga do nadador com a equipe que iria coletar amostras de sangue, quando um de seus companheiros quebrou seu frasco de sangue. O outro caso foi entre a nadadora irlandesa Michelle Smith de Bruin e a FINA em 1999.

A Rusada também apoiou a ideia da audiência pública. "Acredito que as audiências sobre o caso em Lausanne devem ser abertas, já que estamos falando aqui de um veredicto futuro sobre esportes limpos", disse Margarita Pakhnotskaya, diretora geral da Rusada. "Esta é a minha posição no momento, a menos que não haja violações dos direitos das testemunhas no caso".

A Rusada está apelando depois de uma série de sanções impostas pelo Comitê Executivo da Wada. Entre elas, há a proibição de quatro anos da bandeira russa nos Jogos Olímpicos e nos Campeonatos Mundiais. A Rússia também foi vetada de concorrer aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2032 e deve ser destituída de qualquer Campeonato Mundial que tenha sido escolhida como sede.

Foto: Denis Balibouse/Reuters

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