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Mariya Lasitskene teme que o atletismo de Tóquio 2020 seja o mais fraco da história olímpica


Atual tricampeã mundial no salto em altura, a russa Mariya Lasitskene participou de um programa da rádio Kosomolskaya Pravda na segunda-feira (23) e disse que as competições olímpicas do atletismo em 2020 serão "muito pobres" mesmo que a Rússia consiga vencer a ação judicial contra a WADA. 

Ela disse que os atletas russos do atletismo estarão "frios" para a Olimpíada, porque é provável que a World Athletics os obrigue a competir sob bandeira neutra, a Corte Arbitrária do Esporte vetando ou não as sanções impostas pela WADA. 

A RUSADA já recorreu das sanções impostas pela WADA e espera o veredito final sobre o caso, o que deve ocorrer dentro de três meses. Caso o recurso russo não seja aceito pelo CAS, o país estará banido de Mundiais e Olimpíadas pelos próximos 4 anos, sem a presença de hino e bandeira russos em competições esportivas internacionais.

A Rússia já esteve suspensa dos dois últimos mundiais e da última Olimpíada no atletismo. A atleta de 26 anos conquistou seus últimos dois títulos em Londres-2017 e em Doha-2019 sob a configuração de Atletas Neutros Autorizados (ANA). 

momento delicado em que vivem as entidades russas foi um ponto forte da discussão no programa. Ela criticou fortemente a forma como os ex-administradores da Federação Russa de Atletismo conduziram suas ações no poder, já que perderam o controle e deixaram o esporte chegar ao grave estado de sanções.

A RusAF, inclusive, tem uma nova investigação para responder. A entidade tem até o dia 2 de janeiro para se defender de acusações contra a obstrução de uma investigação anti-doping. O escândalo surgiu após uma investigação de mais de 15 meses e derrubou o presidente da federação, Dmitry Shlyakhtin. 

Foto: Matthew Childs/REUTERS 

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