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Três seleções brasileiras estão no Japão nos preparativos para Tóquio 2020


A presença do Brasil no país-sede dos Jogos Olímpicos de 2020 está cada vez mais forte. Somente nesta semana, o Japão recebe representantes brasileiros de três diferentes modalidades: canoagem sprint, judô e handebol. Cada uma com objetivos de curto prazo diferentes, mas com o mesmo objetivo final: a medalha olímpica no ano que vem.

Campeã mundial em 2013, a Seleção Brasileira feminina de handebol se prepara para tentar repetir o feito na competição mais importante do ano, que será disputada em Kunamoto entre 30 de novembro e 15 de dezembro. Antes disso, a equipe treinará por dez dias com todo o apoio do Comitê Olímpico do Brasil na base de apoio de Ota, uma das regiões da capital japonesa. Na terça-feira, 20, primeiro dia de atividades, as 18 atletas convocada por Jorge Dueñas vivenciaram alguns costumes locais, como o uso de quimonos, o ritual do chá e a música dos tambores, em cerimônia de boas-vindas organizada pela prefeitura de Ota.

As jogadoras estão participando da Japan Cup, torneio preparatório para o Mundial, em que encaram França, Eslovênia e Japão. De volta à seleção depois de três anos afastada, Alexandra Nascimento se mostrou motivada com o início dos trabalhos. "Já começamos a nossa preparação aqui no Japão. Antes do Mundial, vamos ficar alguns dias em Tóquio e está tudo maravilhoso. Eu estou voltando à seleção depois dos Jogos Olímpicos do Rio e estou muito feliz de estar aqui. Para mim é um prazer enorme defender o meu Brasil. Estamos nos preparando muito e vamos dar o nosso melhor como sempre", afirmou a melhor jogadora do mundo em 2012.

Enquanto as meninas do handebol iniciavam sua jornada em terras nipônicas, o treinador da equipe nacional de canoagem sprint, Lauro de Souza, percorria as ruas de Tóquio ao lado da supervisora esportiva do COB, Jacqueline Godoy, para definir detalhes da logística de Isaquias Queiroz, Erlon Souza e companhia para Tóquio 2020. "Vim conhecer pessoalmente as instalações e a pista de competição e ver as condições que teremos de aclimatação antes do Jogos Olímpicos. Foi bastante proveitoso. Conseguimos mapear as distâncias entre cada local que vamos ficar", explicou Lauro, que pretende adotar a mesma bem-sucedida estratégia do Rio 2016 quando a equipe ficou fora da Vila Olímpica.

A cerca de 250km de distância de Tóquio, a Seleção Brasileira de judô se preparava em Hamamatsu para a última competição da modalidade no Japão antes dos Jogos Olímpicos do ano que vem. A cidade será a base do Judô brasileiro nos Jogos Olímpicos de Tóquio e ao longo do ciclo vem recebendo judocas brasileiros com frequência. "Agradecemos o empenho da cidade de Hamamatsu em deixar tudo preparado para a gente. Foi ótimo poder treinar nesse ambiente acolhedor", elogiou o peso leve Eduardo Katsuhiro Barbosa (73kg), que já morou em Hamamatsu quando criança.

Além da estrutura de ginásio, hotel, transporte e alimentação adaptada, os japoneses contribuíram também diretamente no dojô, trazendo a equipe de judô da academia de polícia da Província de Shizuoka para fortalecer os treinos da seleção.

Foto: COB


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