Ana Beatriz Di Rienzo Bulcão, ou simplesmente Bia Bilcão, estuda na Universidade Americana de Penn State World, buscando um diploma de bacharel em negócios. Porém, seu objetivo é ainda maior: ganhar uma medalha olímpica para o Brasil.
Bulcão, a esgrimista mais bem classificado do Brasil, espera se classificar para os Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio. Ela competiu nas Olimpíadas em seu país natal, em 2016 e ficou em 31º lugar no florente individual entre as mulheres.
Competir nas Olimpíadas ante uma multidão de brasileiro foi incrível, comentou Ana. “O grito dos fãs me deu o fogo para lutar por cada ponto”.
Agora, seu sonho é representar o Brasil em busca de uma medalha em Tóquio.
Em janeiro, ela se mudou de sua cidade natal, em Cotia, no Brasil, para Frascati, na Itália, para treinar e iniciar o processo de qualificação para as Olimpíadas por meio de competições internacionais. Ela espera representar o Brasil e a sua universidade, Penn State, na 30ª Universíade, em Nápoles este ano.
Bulcão treina seis horas por dia de segunda a sábado - esgrima e exercícios de força, agilidade e flexibilidade e prevenção de lesões durante o dia, com noites reservadas para o trabalho escolar. Quando ela não tem uma competição no fim de semana, ela tenta usar esse tempo para estudar.
A atleta espera no futuro usar o seu diploma em negócios e a experiência como atleta internacional para abrir um clube ou centro no Brasil e, assim, ajudar a promover a esgrima, que muitas vezes só está disponível através de clubes privados e caros.
"Eu quero fazer esgrima acessível a todos", disse Ana.
Como a mãe de Bulcão exigia que ela fizesse um esporte, ela começou a esgrima aos 9 anos de idade. Os treinadores recomendaram que ela tentasse praticar handebol ou corrida, mas a agenda da escola não dava espaço para essas práticas.
Quando ela se inscreveu para as aulas de esgrima relata que “não sabia exatamente o que era. Mas uma vez que eu tentei, eu adorei"
Ana Beatriz Bulcão gosta do nível de concentração exigido pela esgrima: “Não é apenas físico - é mais mental. Você tem que criar uma estratégia ”, relatou.
Foto: Divulgação
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