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Bach pede que exemplo da IWF seja seguido e limitem participação dos países com histórico de doping em Tóquio 2020

O COI aconselhou que as confederações esportivas criem coragem para punir os países com a retirada de vagas em Tóquio 2020, a Rússia é um deles.

Thomas Bach, pediu para que as confederações sigam o exemplo da IWF que anunciou nesse mês que 16 países podem perder pontos devido a repetidos fracassos.

Bach, falando em uma reunião conjunta do COI e da Associação das Federações Internacionais Olímpicas de Verão (ASOIF), citou a ideia como uma sanção "coletiva" que poderia ajudar a erradicar problemas de doping durante uma discussão específica sobre os problemas na Rússia.

Ele também pediu que as Federações Internacionais "acompanhem" todos os casos disciplinares contra os atletas russos implicados no banco de dados do Laboratório de Moscou e que apliquem "sanções relevantes".

"Alguns de vocês estão considerando medidas e sanções com relação às Federações Nacionais de Membros", disse Bach a representantes de todos os 33 esportes que aparecerão no programa Tóquio 2020.

"A este respeito, gostaria de destacar talvez a abordagem que a IWF está tomando agora com essa medida de reduzir a cota de participação nos Jogos Olímpicos e em seus Campeonatos Mundiais para países que têm um número significativo de testes de doping a partir dos quais você pode concluir que o sistema antidoping dessa federação precisa ser melhorado."

A forte mensagem de Bach sobre as cotas, no entanto, parece significativa, já que ele está indicando que as Federações Internacionais podem agir de maneira mais forte do que apenas contra os indivíduos.

Os países podem se qualificar ou têm direito a um número específico de vagas de cota que geralmente podem ser preenchidos por atletas de sua escolha.

A referência de Bach a um "número significativo de testes de doping, do qual se pode concluir que o sistema antidoping dessa federação precisa ser melhorado" é também uma definição mais flexível do que um certo número de convicções definidas.

Países como Belarus e Irã criticaram Bach.

Foto:Getty Images

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