O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, e
o 2º vice, Ivaldo Brandão, se reuniram na semana passada com representantes da Marinha do Brasil no Centro de Educação Física
Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), no bairro da Penha, no Rio de
Janeiro.
O objetivo do encontro era alinhar possíveis parcerias e
convênios entre as duas entidades. Os militares aproveitaram a reunião
para mostrar toda a estrutura do local e, também, exibir os projetos que
já são desenvolvidos. O CEFAN conta, entre outras coisas, com campos de
futebol, pista de atletismo, piscina olímpica e de saltos ornamentais,
ginásios poliesportivos, alojamentos e clínicas de reabilitação,
fisioterapia e avaliação física.
Mizael afirmou que ficou
impressionado e ressaltou que o CPB tem "total interesse" em trabalhar
junto à Marinha. "Nosso próximo passo será reunir a diretoria técnica do
CPB com a Marinha para que possamos avaliar e criar juntos as primeiras
ações. Temos alguns programas dentro do próprio Comitê que podemos
replicar aqui, como a capacitação de profissionais voltados para o
esporte paralímpico e o trabalho com militares reformados, por exemplo."
"Foi
uma reunião muito importante e eficiente. Nosso objetivo é convergir os
esforços, tanto do CEFAN quanto do CPB, integrando as nossas ações
para, assim, obter resultados positivos no desenvolvimento do esporte
paralímpico", comentou o Contra-Almirante Luiz Gueiros Taulois.
Entre
os projetos já desenvolvidos pela Marinha no CEFAN está o Força no
Esporte (Profesp), que atende 405 menores, de 10 a 17 anos, de nove
comunidades da região. Eles praticam 22 modalidades no local e ainda
recebem alimentação. Além disso, há o Programa Olímpico, que consiste
no patrocínio de atletas de alto rendimento. Cinquenta e cinco deles
estiveram nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e conquistaram 13 medalhas.
Atualmente,
o CPB já utiliza a estrutura do CEFAN para a realização de algumas
etapas do Circuito Loterias Caixa de natação, atletismo e
halterofilismo. O local também recebe treinamentos de atletas da
Associação Vencedores Adaptados (AVA).
Foto: Divulgação
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