Presente na assembleia geral da ODEPA (Organização Desportiva Pan-Americana) no Uruguai, Na última terça-feira (25) O presidente do COI Thomas Bach voltou a defender o sucesso da Rio 2016. O alemão reagiu às críticas feitas sobre a falta de legado olímpico na cidade após os Jogos olímpicos:
"Creio que todos compartilhamos que estes Jogos foram um grande sucesso apesar das circunstâncias muito difíceis em um momento muito complicado para o Brasil e para o Rio de Janeiro. Dizem que não se está usando todas as instalações olímpicas. Apelo a todos que fazem este juízo a compararem com experiências prévias para ter uma perspectiva de realidade. Em Londres 2012, por exemplo, o Parque Olímpico ficou um ano fechado e que algumas vênues ficaram até três anos. É preciso tempo para adaptar as instalações" Afirmou Bach à agência EFE
Bach continuou a defesa, afirmando que com a crise política que assolou o pais em 2015, as prioridades do governo passaram a ser outras e mesmo que o legado dos Jogos ainda não seja palpável, houve outras heranças para o Rio de Janeiro:
"É possível sentir o legado só de estar ali, ver o transporte, a infraestrutura. É preciso levar em conta a situação do país. A crise no Brasil está ainda mais profunda há algumas semanas. Não é fácil que isto (legado) seja prioridade quando a crise é tão profunda. Visto desta perspectiva, temos confiança que o Rio é uma cidade melhor depois dos Jogos e que seguirá se desenvolvendo nos próximos meses e anos."
Ainda nesta semana Bach ruma para Buenos Aires para ver o andamento das obras da cidade para os Jogos olímpicos da Juventude, que acontecerá em 2018. Antes, porém, deverá participar da eleição para o cargo de presidente da Odepa. Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Organizador Rio 2016, é candidato ao posto e concorre com o dominicano José Joaquín Puello e o chileno Neven Ilic.
foto: AP
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