Por Paul Huanqui Arosemena
Em 20 de agosto do 2016, Neymar anotou o pênalti mais importante da carreira no Maracanã e conseguiu algo o que seu pais sonhou por décadas: A medalha de ouro no esporte de equipe mais popular no país do samba e da bossa-nova.
Não é novidade que o futebol move massas no gigante da América do Sul, e que também faz isso nas suas nações vizinhas que falam espanhol. Mas é o futebol e esporte mais ganhador em todas elas?
Brasil e Argentina respiram e transpiram futebol, não temos dúvida disso. As duas foram campeãs do mundo e múltiplos campeões da Copa América.
No Brasil podemos ver um caso singular, pois o vôlei é o de segundo de melhor performance tendo cinco medalhas de Jogos Olímpicos, três títulos do Mundo e 43 títulos sul-americanos, se juntando o desempenho feminino e masculino das seleções absolutas. Só um de seus vizinhos geográficos tem esse esporte como porta-bandeira.
Seguindo no lado oriental da região, os uruguaios nasceram para jogar futebol. Foram duas vezes campeões olímpicos e mundiais, Maiores vencedores da Copa América com quinze conquistas. Nenhum outro esporte tem esse patamar no pais que tem quase a mesma população que a quantidade de mulheres que moram na cidade do Cristo Redentor.
Os três países banhados pelo Oceano Atlântico tem os seus jogadores como grande produto de exportação europeia, asiática e mais recentemente na América do Norte.
Cruzando os Andes temos o Chile com a sua seleção de futebol como atual bicampeã da Copa América, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 2000, e alguns sucessos nas divisões juvenis. Ainda seu esporte mais ganhador é o tênis com Marcelo Rios, número do mundo em 1998 e Fernando Gonzáles com Nicolas Massú alcançando o Olimpo nos Jogos de Atenas 2004 e Beijing 2008.
Paraguai e Bolívia, com menos sorte, tem o futebol como o esporte coletivo por excelência. Os nascidos no altiplano tem uma Copa América em 1963 e um vice campeonato no ano de 1997, caindo ante o Brasil. Por outro lado, os guaranis conquistaram o continente em 1953 e 1979 e uma medalha de prata olímpica em 2004.
Chegamos ao Peru e encontramos uma curiosidade. Numa pesquisa feita no ano passado por a Organização Mundial da Saúde, o pais do Machu Picchu tem a menor média de estatura das mulheres no continente, com 1.52 metros, uma tendência histórica, mas isso não impediu que seu esporte coletivo mais glorioso seja o vôlei feminino, tendo, entre suas maiores conquistas, medalhas de prata no Campeonato Mundial do 1982 e uma nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, cinco vezes segundo lugar em Jogos Pan-Americanos e doze campeonatos Sul-Americanos. O futebol? Bom, tomara que algum dia tenha esse patamar.
Equador é dominado pelo futebol com mais êxitos ao nível de clubes que em sua seleção. Mais ao norte, Colômbia com grandes performances nos últimos Jogos Olímpicos, tem só um título da Copa América e no graças a seu cercania com países do Caribe o beisebol é popular e e lhes permitiu ganhar dois vezes o campeonato do mundo (1947 e 1965). Porém se falamos do esporte das novenas, Venezuela é o rei do Sul América com três Copas Mundiais, sete Series do Caribe.
A Guiana, como herança da colônia inglesa, desarrolhou o críquete como esporte coletivo mais popular e o mais ganhador, mas sua relevância é menor no continente. Suriname tem um caso particular por quanto geograficamente pertence a América do Sul mas joga na Confederação de Associações Nacionais de Futebol de América do Norte, Central e Ilhas do Caribe, sem nenhuma transcendência. Embora jogadores como Clarence Seedorf, Edgar Davids e Hasselbaink, nascidos nesse pequeno pais, terminaram brilhando em clubes europeus e com a seleção de futebol dos Países Baixos.
É curioso que no mundo da globalização, todos os esporte coletivos com maior sucesso na América do Sul -e possivelmente no mundo- tenham uma bola como objeto comum. Eu acho que por um momento todos teríamos gostado de ser Neymar e chutar o pênalti que fez o Brasil campeão no Maracanã na última Olimpíada.
Em 20 de agosto do 2016, Neymar anotou o pênalti mais importante da carreira no Maracanã e conseguiu algo o que seu pais sonhou por décadas: A medalha de ouro no esporte de equipe mais popular no país do samba e da bossa-nova.
Não é novidade que o futebol move massas no gigante da América do Sul, e que também faz isso nas suas nações vizinhas que falam espanhol. Mas é o futebol e esporte mais ganhador em todas elas?
Brasil e Argentina respiram e transpiram futebol, não temos dúvida disso. As duas foram campeãs do mundo e múltiplos campeões da Copa América.
No Brasil podemos ver um caso singular, pois o vôlei é o de segundo de melhor performance tendo cinco medalhas de Jogos Olímpicos, três títulos do Mundo e 43 títulos sul-americanos, se juntando o desempenho feminino e masculino das seleções absolutas. Só um de seus vizinhos geográficos tem esse esporte como porta-bandeira.
Seguindo no lado oriental da região, os uruguaios nasceram para jogar futebol. Foram duas vezes campeões olímpicos e mundiais, Maiores vencedores da Copa América com quinze conquistas. Nenhum outro esporte tem esse patamar no pais que tem quase a mesma população que a quantidade de mulheres que moram na cidade do Cristo Redentor.
Os três países banhados pelo Oceano Atlântico tem os seus jogadores como grande produto de exportação europeia, asiática e mais recentemente na América do Norte.
Cruzando os Andes temos o Chile com a sua seleção de futebol como atual bicampeã da Copa América, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 2000, e alguns sucessos nas divisões juvenis. Ainda seu esporte mais ganhador é o tênis com Marcelo Rios, número do mundo em 1998 e Fernando Gonzáles com Nicolas Massú alcançando o Olimpo nos Jogos de Atenas 2004 e Beijing 2008.
Paraguai e Bolívia, com menos sorte, tem o futebol como o esporte coletivo por excelência. Os nascidos no altiplano tem uma Copa América em 1963 e um vice campeonato no ano de 1997, caindo ante o Brasil. Por outro lado, os guaranis conquistaram o continente em 1953 e 1979 e uma medalha de prata olímpica em 2004.
Chegamos ao Peru e encontramos uma curiosidade. Numa pesquisa feita no ano passado por a Organização Mundial da Saúde, o pais do Machu Picchu tem a menor média de estatura das mulheres no continente, com 1.52 metros, uma tendência histórica, mas isso não impediu que seu esporte coletivo mais glorioso seja o vôlei feminino, tendo, entre suas maiores conquistas, medalhas de prata no Campeonato Mundial do 1982 e uma nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, cinco vezes segundo lugar em Jogos Pan-Americanos e doze campeonatos Sul-Americanos. O futebol? Bom, tomara que algum dia tenha esse patamar.
Equador é dominado pelo futebol com mais êxitos ao nível de clubes que em sua seleção. Mais ao norte, Colômbia com grandes performances nos últimos Jogos Olímpicos, tem só um título da Copa América e no graças a seu cercania com países do Caribe o beisebol é popular e e lhes permitiu ganhar dois vezes o campeonato do mundo (1947 e 1965). Porém se falamos do esporte das novenas, Venezuela é o rei do Sul América com três Copas Mundiais, sete Series do Caribe.
A Guiana, como herança da colônia inglesa, desarrolhou o críquete como esporte coletivo mais popular e o mais ganhador, mas sua relevância é menor no continente. Suriname tem um caso particular por quanto geograficamente pertence a América do Sul mas joga na Confederação de Associações Nacionais de Futebol de América do Norte, Central e Ilhas do Caribe, sem nenhuma transcendência. Embora jogadores como Clarence Seedorf, Edgar Davids e Hasselbaink, nascidos nesse pequeno pais, terminaram brilhando em clubes europeus e com a seleção de futebol dos Países Baixos.
É curioso que no mundo da globalização, todos os esporte coletivos com maior sucesso na América do Sul -e possivelmente no mundo- tenham uma bola como objeto comum. Eu acho que por um momento todos teríamos gostado de ser Neymar e chutar o pênalti que fez o Brasil campeão no Maracanã na última Olimpíada.
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