Arthur Zanetti: "O melhor de tudo foi estar representando meu país e dar alegria para todos"

Medalha de prata nos Jogos do Rio, Arthur Zanetti está em merecido descanso para 2017. ele, que passou por um procedimento cirúrgico no ombro esquerdo para poder iniciar 100% o ciclo olímpico para os Jogos de 2020, em Tóquio.

O ginasta curte os louros de mais uma medalha olímpica: "É a melhor sensação que já tive (ter duas medalhas olímpicas). Eu tive bons resultados em duas edições e o melhor de tudo isso foi poder estar representando meu país e dar alegria para todos" afirmou Zanetti, em entrevista concedida ao Surto Olímpico.

A prata não foi recebida com tristeza. A atuação do grego Elefherios Petrounias foi realmente muito boa para ser superada. E Zanetti afirma que tem boa relação com o rival: "Dentro da área de competição, nós somos rivais assim como todos outros atletas. Mais fora de competição, nós somos grande amigos e eu torço muito por ele."

Ao ser questionado se já começou a discutir com Marcos Goto alguma mudança na sua série para o próximo ciclo, Zanetti explicou: "Neste momento ainda não. Precisamos ver o quê do código de pontuação da Ginástica vai mudar para nós fazermos nossas modificações na série."

Zanetti explicou que a torcida nas provas ajudaram muito: "Competir em casa é muito melhor e ainda mais ter a torcida ao seu lado é melhor ainda" e também comentou sobre a evolução da ginástica masculina neste ciclo: "A ginastica masculina cresceu muito durante os últimos ciclos, não só nesse último. O investimento feito e o sonhos dos atletas fizeram com que este resultado maravilhoso aparecesse nos jogos olímpicos"

Ao encerrar a conversa, perguntamos para Zanetti que legado ele gostaria de deixar quando deixasse de competir: "O meu grande objetivo e legado que eu quero deixar para ginastica é que a cada esquina tenha um ginásio onde tenha várias crianças praticando a ginastica, fazendo com que ela seja um esporte popular no Brasil."