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Rússia diz que banimento das Paralimpíadas é desumano e promete recorrer

A Rússia não se conforma com o banimento das Paralimpíadas do Rio de Janeiro, imposto pela IPC em anúncio feito no último domingo (7). Autoridades do país falaram em violação dos direitos humanos e prometeram recorrer ao Tribunal arbitral do esporte.



“Com a ajuda dos nossos advogados, vamos fazer, imediatamente, uma queixa à Corte de Arbitragem do Esporte, em Lausanne. E esperamos que tomem uma decisão semelhante à que foi tomada na admissão para os Jogos Olímpicos”, disse o presidente do Comitê Paralímpico da Rússia, Vladimir Lukin, em coletiva de imprensa.

A porta voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, também achou inadmissível o banimento de todos os atletas paralímpicos. “A decisão é extremamente suja e desumana. É uma traição dos altos padrões de direitos humanos do mundo moderno”, escreveu por meio de seu perfil em uma rede social.

Lukin disse que a maior parte dos atletas paralímpicos russos não é culpada de doping e que está pronto para provar que sua equipe cumpriu todas as obrigações antidoping. “A grande maioria dos esportistas que foram banidos de participar nos Jogos é de absolutamente esportistas limpos", declarou.

O presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Philip Craven, disse na sexta-feira que atletas paraolímpicos russos são parte de um sistema falido supervisionado pelo governo russo e suspendeu o Comitê Paraolímpico Russo antes dos Jogos Paralímpicos do Rio, que começarão em 7 de setembro.

Foto: AP

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