O maior museu a céu aberto do mundo vai marcar presença nos Jogos
Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Uma parceria firmada entre o Instituto Inhotim, e o Comitê Rio 2016 vai reproduzir um dos mais importantes trabalhos da artista plástica carioca Adriana Varejão no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca.
Se Pequim 2008 veio com o marcante Cubo d'Água e Londres 2012 teve o singular teto em forma de onda, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 não perderiam a oportunidade de dar sua contribuição icônica.
A
diretora de cultura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Carla Camurati,
escolheu “Celacanto provoca maremoto” para envelopar o Estádio Aquático
Olímpico depois de receber a tarefa de encontrar uma obra de arte que
pudesse decorar a instalação.
Quando surgiu a demanda, Carla tinha acabado de retornar do Inhotim,
em Brumadinho, Minas Gerais. Referência em arte contemporânea no Brasil,
o instituto reúne cerca de 500 obras de artistas de 30 países em seus
mais de 110 hectares. Carla procurou o diretor executivo do Inhotim,
Antonio Grassi, que gentilmente autorizou a reprodução da obra de
Adriana Varejão. “Vai causar impacto. Adriana é uma artista plástica com
grande representatividade no exterior e esse trabalho é um dos mais
fortes dela”, aposta Grassi.
Adriana Varejão, 51 anos, tem obras
em acervos de instituições de arte como Tate Modern (Londres), Fundação
Cartier (Paris), Guggenheim (Nova York) e Hara Museum (Tóquio). No
Instituto Inhotim, conta com uma galeria com seu nome desde 2008,
abrigando seis de suas obras mais importantes - incluindo "Celacanto provoca maremoto", trabalho criado a partir de um painel de parede, mas que articula pintura, escultura e arquitetura.
Para
Carla Camurati, o uso da obra de Varejão no Estádio Aquático é apenas o
começo. “A ideia é agregar outros museus e artistas não só ao Parque
Olímpico, mas ao programa de cultura dos Jogos."
Foto: Instituto Inhotim
0 Comentários