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Luiz Augusto Zanon pede afastamento da seleção feminina de basquete


No último dia 11, a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) anunciou que aceitou o pedido de desligamento de Luiz Augusto Zanon, técnico da seleção feminina de basquete, que em um comunicado afirmou que sai para "preservar sua saúde". Com isso, a seleção brasileira de basquete feminino fica sem técnico a 238 dias dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro. Até o momento,  a CBB não anunciou nenhum substituto para o lugar de Zanon.

Zanon dirigia a seleção feminina desde março de 2013 e conquistou um título sul-americano em 2013. Antes de sair, Zanon fez a convocação das jogadoras para o evento teste que ocorrerá em janeiro. Zanon corria o risco de não ter nenhuma jogadora que ele convocou devido ao imbróglio envolvendo CBB e e o colegiado formado pelos clubes do LBF, que uma das exigências desse mesmo colegiado era que Zanon saísse, pois ele não acompanhava o basquete feminino que deveria, segundo o colegiado. Segue abaixo o comunicado completo de Zanon:

“Venho a público declarar a difícil decisão que tomei para abdicar do cargo de técnico da Seleção Brasileira Adulta Feminina, para preservar meus problemas de saúde, pois temo não permitir a dedicação e a intensidade necessárias para conduzir a equipe brasileira, da forma que entendo, em uma competição da importância que tem o torneio de basquete dos Jogos Olímpicos. Pela história que construí no basquete, modalidade que amo e que trato com o respeito devido, raro hoje em dia, preferi sofrer com esse afastamento voluntário, do que sofrer por não estar em condição momentânea de cumprir uma parte importante e fundamental do projeto, que criamos e desenvolvemos desde 2013 e que, com absoluta certeza, será vencedor no tempo devido."

"Quero deixar aqui os meus votos de sucesso para o novo treinador que a CBB venha a contratar, já me colocando à disposição para transmitir todas as informações das quais ele venha precisar, embora nossa Comissão Técnica tenha totais condições e competência para isso. Registro, também, que essa decisão é pessoal e contrária à vontade da CBB. Desejo a todos da Confederação o sucesso que merecem. Conheci todas as dificuldades que as pessoas que lá trabalham têm na condução da modalidade e pude comprovar que todo o trabalho é limitado exclusivamente pela falta de recursos e não por falta de conhecimento ou comprometimento. Sempre fui respeitado como pessoa e profissional. Aproveito para agradecer a cada integrante da comissão técnica e as atletas que comandei pelo seu profissionalismo e dedicação”

Foto: Divulgação

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