Mathew Kisorio, um dos acusados de doping
A polícia queniana, a confederação queniana de atletismo e a Agência Mundial Anti-Doping (WADA) estão investigando acusações de que os médicos no Quênia estariam injetando substâncias proibidas nos corredores, em troca de uma parte dos ganhos dos atletas.
As acusações surgiram no fim de semana, quando o jornalista alemão Hajo Seppelt revelou que ele passou meses no Quênia se passando como um agente desportivo, a fim de recolher provas. Ele alegou que o doping é predominante entre os corredores do Quênia e os atletas estrangeiros que treinam no Vale do Rift, uma base de treinos popular devido à sua altitude.
"Estamos trabalhando com a polícia do Quênia e a Agência Mundial Anti-Doping para que os culpados sejam presos por esse ato criminoso", disse Isaiah Kiplagat, o presidente de Atletismo do Quênia.
Não é a primeira vez neste ano que os corredores do Quênia têm estado no centro de um escândalo de doping. No dia seguinte à vitória de David Rudisha na final dos 800m na Olimpíada, o fundista Mathew Kisorio testou positivo em novamente após ter sido pego no doping no Campeonato Queniano de atletismo.
Kisorio confessou e fez uma série de acusações apontando que o doping seria abundante no Quênia, com direito aos médicos corromperem os atletas. "Eles abrem uma farmácia e afirmam que eles estão vendendo medicamentos legais", disse.
Fonte: Daily Telegraph
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