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Aos 50 anos, Hugo Hoyama se diz realizado, mas pretende continuar contribuindo com o tênis de mesa


No último dia 9, Hugo Hoyama completa 50 anos de vida. A marca de meio século, repleto de alegrias, só não é mais importante que a contribuição do ex-atleta e atual técnico da Seleção feminina ao tênis de mesa brasileiro. Entre medalhas, risadas e ensinamentos, é à família que ele direciona suas maiores alegrias vividas até o momento.

Dos primeiros movimentos de Hugo no recreio do colégio onde estudava, aos sete anos, passando pelos treinamentos e as lições do técnico Maurício Kobayashi, até sua primeira convocação à Seleção, aos 17, a preparação foi longa. Mas os resultados vieram e, durante esses 50 anos de vida, veio também uma sensação de dever cumprido:

“Estou me sentindo muito bem. Claro que mudou muita coisa de quando eu tinha 20 anos para cá, mas me sinto realizado por tudo que o tênis de mesa me proporcionou. Foram momentos de alegria e dificuldades durante os 43 anos dentro desse esporte maravilhoso”, contou Hugo Hoyama.

Seu quadro de conquistas é farto: 15 medalhas em Jogos Pan-Americanos, sendo dez douradas (terceiro maior medalhista da História, perdendo apenas para os nadadores Thiago Pereira e Gustavo Borges). Tudo isso, em sete participações. Em Campeonatos Latino-Americanos, o sucesso continua, com mais seis títulos, além de 18 participações em Mundiais e seis Olimpíadas no currículo. No entanto, para o mesa-tenista, seu troféu mais importante não foi conquistado nas competições que disputou:

“Aprendi muita coisa, pude conhecer lugares fantásticos, fazer muitas amizades e o mais importante: durante esses 50 anos, consegui dar alegrias aos meus pais! Família, para mim, é tudo! Não tem como não me sentir um “velho” de 50 anos feliz! Com uma esposa maravilhosa como a Cindy e uma filha que eu sempre quis, a Ariel, linda, esperta e sapeca”, explicou, emocionado.

O rótulo de pai coruja, porém, Hugo Hoyama nega, mesmo que aos risos. Ainda assim, volta a colocar sua família entre os momentos mais especiais de sua vida:

“Foram vários. Desde a primeira medalha, a primeira convocação para a Seleção, em 1986, o primeiro Pan, em 1987, os primeiros Jogos Olímpicos, em 1992, até o meu casamento e o nascimento da minha filha”, disse ele, que também se mostrou satisfeito com o caminho traçado até aqui:

“Não sei se mudaria alguma coisa. Na vida, passamos por momentos bons, ruins e vamos aprendendo, principalmente depois das dificuldades! Com isso, posso ajudar as pessoas a alcançarem o sucesso, passando minha experiência”, complementou.

Hoje técnico da Seleção feminina e já bicampeão latino-americano e campeão dos Jogos Sul-Americanos na função, ele não pensa em se desligar do esporte. Após ter criado o Instituto Hugo Hoyama, com a missão de promover e fomentar o tênis de mesa, sua ideia é não parar por aí:

“Quero continuar ajudando o esporte como técnico e palestrante. E trabalhar muito para dar a minha filha uma vida que ela merece, de muito sucesso!”, finalizou.

Foto: Rede do Esporte

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