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Foto: Wagner Carmo/CBAt |
As atletas do revezamento 4x400 m feminino trabalharam pelo entrosamento para competir no 7º Mundial de Revezamentos de Guangzhou 2025, cidade chinesa que vai receber os melhores velocistas do mundo, sábado e domingo (10 e 11/5). O time do Atletismo Brasil vai brigar por qualificação para o Campeonato Mundial de Atletismo de Tóquio, Japão, em setembro - 14 vagas estarão em disputa.
A competição da China reunirá 33 medalhistas dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A lista de inscritos tem 730 atletas (405 homens e 324 mulheres) de 43 federações do mundo. O Brasil, com 18 atletas (12 homens e 6 mulheres), disputará os revezamentos 4x100 m masculino, 4x400 m masculino e feminino e 4x400 m misto.
Jaíny Suelen dos Santos Barreto (IEMA-SP), Tiffani Beatriz Marinho (ORCAMPI-SP), Anny Caroline de Bassi (IABC/FMEBC-SC), Érica Geni Barbosa Cavalheiro (Instituto Foz-IAFI-PR), Rita de Cassia Ferreira Silva (EC Pinheiros-SP) e Leticia Maria Nonato Lima (Praia Clube-CEMIG-Exército-Futel-MG) são as atletas inscritas para o revezamento 4x400 m.
"No Sul-Americano teve frio e muito vento, o clima não ajudou, mas conseguimos ser campeão no 4x400 m misto e ser vice no 4x400 m feminino. A preparação em Bragança Paulista foi positiva para a gente ficar cada vez mais unidas, alinhando os objetivos de cada uma e as perspectivas do time", ressaltou Anny Caroline de Bassi, de 26 anos, que nasceu com uma condição rara chamada Síndrome de Poland e na largada, por só ter um dedo na mão esquerda, utiliza um apoio metálico para partir do bloco.
"Estou bem animada. A gente quer se sair bem, melhorar muito o nosso resultado em comparação ao que fez no Sul-Americano. E estando mais unidas e com os objetivos alinhados essa meta vai se tornar ainda mais real de ser alcançada", completou Anny, que treina com Diogo Gamboa.
"A expectativa é fazer uma boa marca, correr na casa dos 3 minutos e 29, quem sabe conseguir baixar para a casa dos 3 minutos e 28, o que já deixaria a gente bem posicionados, pensando na classificação para o Mundial. As meninas buscaram entrosamento, fazer boas as passagens e a gente espera correr uma boa marca porque o objetivo é brigar por uma vaga para o Mundial de Tóquio", afirmou o treinador Evandro Lázari.
A última vez que o revezamento 4x400 m feminino correu abaixo de 3.30 foi em 2015. "Está na hora de buscarmos correr abaixo dessa marca", completou Evandro.
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