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Visto como porta de entrada e revelador de talentos do surfe, Junior Tour começa com o WSL Señoritas Open Pro, no Peru

Visto como porta de entrada e revelador de talentos do surfe, Junior Tour começa com o WSL Señoritas Open Pro, no Peru
Foto: Daniel Smorigo/WSL 


Entre os dias 6 e 9 de março acontece o WSL Señoritas Open Pro, em Punta Hermosa, no Peru. A competição marca a abertura da temporada da WSL na América do Sul com o primeiro Open Pro Qualifying Series 1000 e também o Junior Tour. Para os surfistas mais jovens, entre os 12 e 20 anos, chance perfeita para mostrar sua habilidade e pontuar bem durante o ano para carimbar vaga no prestigiado Campeonato Mundial Júnior da WSL 2025.

O caminho para chegar até a conquista mundial, no entanto, começa bem antes, com os surfistas precisando desempenhar um bom papel em seu território, ficando bem ranqueados, para carimbarem vaga na competição. “A etapa regional é sempre a porta de entrada para que os surfistas mostrem sua qualidade e ascendam dentro da modalidade. Grandes nomes do esporte, sobretudo brasileiros, deram o primeiro passo nas competições regionais e hoje conseguem figurar entre os principais nomes da elite do surfe mundial”, destaca Ivan Martinho, presidente da WSL na América Latina.

Vale lembrar que o Brasil possui tradição de títulos no mundial júnior com nomes como Lucas Vicente, Mateus Herdy, Lucas Silveira, Gabriel Medina, Caio Ibelli, Pablo Paulino, Adriano de Souza e Pedro Henrique já tendo vencido a competição no masculino ao longo dos anos. Em 2025, na competição válida pelo Campeonato Mundial Júnior da WSL 2024, Luana Silva também fez história ao se tornar a primeira brasileira a vencer a competição, nas Filipinas.

Já nas etapas regionais, nos últimos 20 anos, desde que a disputa passou a contar também com as mulheres, o Brasil faz bonito e figura, ao menos, com um campeão no masculino ou feminino. Em alguns casos conseguiu até fazer a dobradinha no pódio, algo que tem se tornado cada vez mais difícil para as brasileiras graças a qualidade e a dificuldade que as peruanas vem impondo nas disputas.

Para se ter uma ideia, nas últimas 11 disputas válidas - em 2020 não houve campeão por causa da pandemia de Covid-19-, as peruanas venceram oito, enquanto as brasileiras subiram ao pódio em três oportunidades. Destaques para a atleta olímpica Sol Aguirre e Arena Rodriguez, terceira colocada no Campeonato Mundial Júnior 2024. Das três conquistas verde-amarelas no período, coube a Tainá Hinckel, também atleta olímpica, vencer duas vezes. Isabelle Nalu foi a segunda a vencer.

No masculino, por sua vez, nomes que hoje figuram com sucesso na elite do surfe mundial como Italo Ferreira, Filipe Toledo, Samuel Pupo, Deivid Silva, Alejo Muniz também já tiveram a experiência de dar o primeiro passo e vencer a etapa regional do Junior Tour.

De 2015 até 2024, a WSL organizou, ao todo, na América do Sul, 25 etapas com os surfistas juniores. Em média, por ano, são realizados de quatro a cinco eventos. Em 2025, além da etapa inicial que dá a largada para a temporada, no Peru, já existem mais duas outras agendadas para o Brasil: o WSL Taína Pro entre os dias 13 e 16 de março, na Praia da Taíba, no Ceará, e o REMA Saquarema Surf Festival - Pro Junior entre os dias 12 e 20 de abril, em Saquarema, no Rio de Janeiro.

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