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Antonio Castello Branco/ COB |
Daqui exatamente a um ano, terá início as olimpíadas de inverno nas cidades italianas de Milão e Cortina D'Ampezzo. E será uma olimpíada importante, pois poderemos ver o Brasil deixar de ser um visitante peculiar dos jogos com temperaturas abaixo de zero para figurarmos entre os medalhistas olímpicos de inverno. E se a medalha não vier não for em Milão, tudo bem, o futuro que vem se formando, com vários jovens representando o Brasil em diversas modalidades, deixa a sensação de que muitas barreiras serão quebradas e melhores resultados da história do país nos Jogos de inverno deverão acontecer.
É inegável que maioria das nossas fichas em Milão-Cortina D'Ampezzo estará depositada em Lucas Pinheiro. Após um período sabático, ele retornou ao esqui alpino, agora deixando a Noruega e defendendo sua outra nação, o Brasil e rapidamente se destacou com três pódios em Copas do mundo. Suas provas, slalom e slalom gigante, exigem atenção total, já que perder uma porta é praticamente fim das chances de pódio, mas ele é nossa melhor chance de pódio em Milão Cortina e nas próximas olimpíadas.
Quem corre por fora em um pódio seria Nicole Silveira. Após sua estreia em Pequim, a brasileira continua sua curva de evolução e no momento, um top10 ano que vem pra ela não seria um resultado surpreendente. Para um pódio, as coisas são mais difíceis, mas quem sabe? olimpíada sempre reserva alguma surpresa e tomara que uma venha ao nosso favor.
apesar de ser muito difícil um pódio, o bobsled brasileiro tem se mantido entre os principais países do mundo. E constante em Jogos olímpicos, poderá aparecer de novo e quem sabe, fazer seu melhor resultado em jogos olímpicos, o que já seria uma grande feito para Edson Bindilatti, piloto do 4-men e companhia.
Mas tão importante quanto um pódio, é bom ver o Brasil com chances de ter uma delegação mais robusta na próxima olimpíada. Manex Silva foi o primeiro a ter sua vaga garantida, mas podemos ter outros classificados e a grande maioria de jovens.
Com Lucas Pinheiro puxando, podemos ter chance de termos até quatro atletas no esqui alpino; Modalidades como skeleton, biatlo, esqui cross Country, Esqui slopstyle, snowboard e até patinação de velocidade (pista curta e pista normal) podem trazer vagas para o Brasil. Jovens Como Augustinho Teixeira, Eduardo Strapasson, Lucas Koo e Gaia Brunello podem ser boas surpresas em Milão Cortina.
Sochi-2014 foi a olimpíada que o Brasil levou mais atletas- 13 em sete modalidades. Em um cenário otimista, esse número poderá ser superado em Milão Cortina, mas acho que o mais realista é ficarmos próximo dos 10 nomes, como foram nas ultimas olimpíadas. Mas como disse acima, o cenário é de confiança e de que o Brasil deverá ter delegações cada vez mais robustas, o que seria um grande feito para um país tropical como o nosso.
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