Foto: Alessandra Cabral/CPB |
A jovem judoca Rebeca Silva, de 23 anos, representante brasileira da classe +70kg J2, para atletas com baixa visão, conquistou o seu ouro inédito em paralimpíadas após vencer a cubana Sheyla Hernandez por ippon. Rebeca anotou dois waza-aris, com um golpe e uma mobilização, e venceu a caribenha por 11x0. Na fase preliminar, Silva venceu duas lutas para se classificar a final.
Na disputa pelo ouro, a cubana Hernandez buscou duas estratégias para derrotar Rebeca, primeiro tentou forçar que a brasileira sofresse shidos por falta de combatividade, o que aconteceu duas vezes durante a luta, em seguida Sheyla buscou derrubar Silva, que evitou cair com as costas e a cubana não pontuou.
Rebeca conseguiu um waza-ari após projetar a caribenha e no final da luta, armou um contra-golpe contra Hernandez e buscou a imobilização. Com a contagem de 10s concluída, Silva recebeu mais um waza-ari, que foi convertido em ippon e título olímpico.
Esse ouro da jovem paulista foi o 22° da delegação brasileira de Paris e iguala o recorde histórico obtido em Tóquio-2020. Na contagem geral de medalhas, já é a melhor campanha da história ao superar a edição japonesa por 8 medalhas e um dia e meio de competição restante.
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