Dinamarca aplica maior vantagem de gols em uma final olímpica. Foto: AFP |
Uma final histórica no handebol masculino no estádio Pierre Mauroy na manhã desta domingo (11), último dia de disputas nos Jogos Olímpicos de Paris. A Dinamarca não tomou conhecimento da rival Alemanha, venceu por 39 a 26 e conquistou o segundo título olímpico do país (ouro na Rio 2016, prata em Tóquio 2020 e, agora, ouro em Paris 2024).
A goleada com 13 bolas de frente é a maior uma final, tanto no masculino quanto no feminino. Mathias Gidsel, meia direita, atingiu a marca 62 gols em Olimpíadas e é o maior goleador da história do handebol olímpico.
A eficiência no ataque dos escandinavos foi de 75%, com 39 gols em 52 tentativas. Gidsel fez 11 gols no jogo. Destaque também para Magnus Jacobsen, com 7 gols, e Simon Pytlick com 6 gols. Na Alemanha,
O primeiro tempo começou equilibrado nos minutos iniciais, mas a Dinamarca usou o trunfo dos contra-ataques em um momento que a Alemanha ficou muito tempo sem chegar ao gol. Aos 8 minutos, a seleção dinamarquesa vencia por 6 a 5. Em dez minutos, a parcial escandinava foi de 10 a 1. Os alemães tinham dificuldades em concluir as jogadas no momento final – com erros de passe, faltas de ataque e com a defesa efetiva dos rivais.
A reação na etapa final era improvável, com a Alemanha com nove gols de desvantagem. A Dinamarca usou o conforto da vantagem para jogar solta e continuar a eficácia no ataque. No jogo, os escandinavos aproveitaram 90% dos contra-ataques da Alemanha (nove no total). Os alemães até tiveram 100% de aproveitamento nesta mesma jogadas, mas foram apenas duas convertidas.
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