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Wagner Carmo/CBAt |
A saga de Hygor Gabriel, Max Batista e Lívia Avancini ainda não acabou. O trio que ganhou a vaga olímpica na pista, mas perderam pq não tinham passado por, no mínimo, três testes antidoping, cada um, em exames feitos fora de competição, com intervalo mínimo de 21 dias, vai viajar para Paris para tentar a liberação para disputar os Jogos. As informações são do site 'globoesporte.com'
A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) vai bancar todas as passagens e estadia dos brasileiros enquanto eles não podem entrar na vila olímpica. A entidade ia entrar com uma ação na Corte arbitral do esporte, mas como ela levaria seis meses para ser julgada, foi decidido que eles entrariam com uma ação na CAS AdHoc Division, que funciona dentro dos Jogos e que costuma julgar os casos em até 72 horas.
"Estou acionando o CAS para reverter essa injustiça praticada pela AIU/WA (Athletics Integrity Unit) contra os atletas Lívia, Max e Hygor. A própria AIU/WA poderia tê-los testado fora de competição, mas não o fez. Qual é a culpa dos atletas por não terem sido suficientemente testados fora de competição? Eles não podem se testar. Se eles não têm culpa alguma, como podem ser excluídos sumariamente dos Jogos Olímpicos, para os quais se classificaram idoneamente nas pistas?" explica o advogado Marcelo Franklin, especialista em direito desportivo e doping no Brasil ao ge.com
Hygor, Max e Lívia se classificaram via ranking olímpico no revezamento 4x100m, marcha atlética 20km e arremesso de peso respectivamente, mas foram retirados da lista por conta de uma exigência que o Brasil vem tendo que cumprir por conta do aumento dos casos de doping no atletismo.
Se liberados para competir, os três serão credenciados e poderão entrar na vila olímpica. A competição do atletismo acontecerá a partir do dia 1 de agosto
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