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Thales comenta derrota do Brasil para Cuba na Liga das Nações: "A gente jogou abaixo, mas tem muito para melhorar ainda"

 

Foto: Maurício Val/FV Imagens/CBV

Após a derrota da seleção brasileira masculina de vôlei para Cuba por 3x1, na última terça-feira (21), pela primeira rodada da Liga das Nações, no Ginásio Maracãnazinho, no Rio de Janeiro, os atletas conversaram com a imprensa sobre os principais pontos do jogo, confira:

Bruninho, que recentemente acertou seu retorno ao Brasil, para jogar no Campinas, é um dos jogadores mais experientos do atual elenco e admitiu a baixa performance do Brasil, "eles foram melhores do que a gente, foram mais agressivos no saque, tiveram mais êxitos nos contra-ataques. É um início de um trabalho, a gente sabia que ia ser difícil, a gente talvez precise entrar ainda mais com a faca nos dentes para enfrentar essas equipes que estão com a corda no pescoço, porque eles precisam de pontos para classificar para a Olimpíada. Talvez a gente precise ir ainda mais, sentir que cada partida é importante para a nossa preparação, mas também para vencer o nosso grupo"

"Hoje eles foram mais voluntariosos do que a gente, isso não pode acontecer. Acho que eles defenderam mais do que a gente, são coisas que Brasil e Cuba, de certa maneira, não deveriam. Mas, assim, a gente tem que ter um pouco de paciência também, é lógico que a gente tem muito a crescer, muito a evoluir, é um trabalho que precisa ser muito ajeitado ainda, não só de entrosamento, mas de sistema e tal, um pouco de paciência, mas não podemos perder o foco naquilo que nós precisamos melhorar a cada dia", completou Bruno.

O líbero Thales, titular da seleção, falou sobre os primeiros passos da seleção com o retorno de Bernardinho como técnico e a forma da seleção diante da derrota pros cubanos, "é o começo, não é a maneira como eu queria estrear, até poderia perder, mas jogando melhor. Acho que a gente jogou abaixo, mas tem muito para melhorar ainda. A gente tá pensando lá na frente, é óbvio que a VNL importa, mas o foco é Paris, então a gente precisa chegar bem lá, para isso a gente tem muito a melhorar, o bernardinho é um cara excelente, que saca das coisas, então a gente vai melhorar, a gente tem certeza disso. Só não foi uma boa estreia, tem tempo ainda para melhorar".

O veterano Ricardo Lucarelli comentou sobre as dificuldades da seleção, principalmente em bloqueio e saque, que foram os maiores erros em quesito da equipe brasileira, "eles sacaram melhor, a gente teve alguns momentos, e acho que o bloqueio deles foi melhor, souberam trabalhar melhor nos momentos que do saque, então acho que isso, é uma coisa que a gente saiu perdendo nessa partida do Rio de Janeiro." 

Sobre a adaptação com o técnico Bernardinho, que ocupa o posto deixado por Renan Dal Zotto, Thales falou sobre as cobranças do novo comandante da seleção, "eu posso falar por mim, não posso falar pelos outros, né para mim impacta dee uma maneira positiva, eu acho que ele sabe o que cobrar, sabe como cobrar, ele às vezes é explosivo, mas eu acho que ele tá mais calmo, eu não trabalhei com ele antes, mas aparentemente ele tá diferente, um pouco mais contido, vamos dizer assim, mas ele sabe o que cobrar.

"Então, a gente tem que saber que a gente erra muitas vezes, a gente não quer errar, mas a gente tem que saber ouvir a cobrança, tantos dos companheiros quanto dele, então ela é positiva, a cobrança faz parte para a gente evoluir. E pra mim tá sendo sensacional, ele entende muito de vôlei, acho que eu vou crescer muito como um jogador como uma pessoa, tomara que dê tudo certo", continuou Thales.

Mas a frente, o líbero do Lublin-POL, dissertou sobre a escolha polêmica de Bernardinho ao escalar Honorato de líbero, e não o atleta da posição, Mayke, "ele (Bernardinho) acabou escolhendo (Honorato), a gente sabe que ele vai apenas um líbero, a gente teve uma reunião, ele falou que seria o escolhido. O Honorato como 13º homem precisa saber fazer mais de uma função, né, não sei se Honorato vai ser esse 13, ele pode tá entre os 12, não quer dizer isso, mas ele precisa testar. Porque infelizmente se o Mayke fosse 13º, não poderia ser um ponteiro ou um oposto, então precisa de alguém que faça mais de uma função. Enfim, acho que o Honorato é capaz de jogar de líbero, eu espero que não precise, espero que que eu não me machuque, vamos bater na madeira."

Finalizando as entrevistas, o central Flávio, que atua no Perugia, comentou sobre o próximo desafio da seleção brasileira, nesta quinta-feira (23), as 21h, contra a Argentina, "é um time completamente diferente de Cuba, por exemplo, então a gente vai ter que adaptar várias outras coisas, jogar com um sistema completamente diferente e temos que fazer funcionar, se a gente quer que venha com a vitória, então aproveitar amanhã, tem folga de jogo, mas a gente tem que treinar, para ajustar essas coisas, é preparar o que vai ser feito na partida contra a Argentina, colocar em prática amanhã e fazer a mesma coisa no jogo"

Como dito, os selecionados por Bernardinho retornam contra os argentinos, que na primeira rodada, perderam para o Japão por 3x1, a equipe sul-americana busca classificação olímpica.

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