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Lauro Chaman e Sabrina Custódio conquistam a prata em segundo dia do mundial de paraciclismo pista

Miriam Jeske/CBC


O Brasil conquistou as primeiras medalha no mundial de paraciclismo pista, que está sendo disputado no velódromo do Rio de Janeiro. Nesta quinta (21), Lauro Chaman e Sabrina Custódio ficaram em segundo lugar  na perseguição (C5) e contrarrelógio 500m (C2), respectivamente, ficando com a medalha de prata.

Chaman só não conseguiu superar o francês Dorian Foulon na decisão da perseguição,  seu primeiro título mundial nesta disciplina, da qual também é o atual campeão paralímpico, enquanto Sabrina foi derrotada pela australiana Amanda Reid, que não sabe o que é perder uma prova de 500m contrarrelógio no Mundial desde 2016. 

“Está sendo mais do que uma medalha de ouro. Eu não esperava esse resultado, o nosso objetivo era apenas terminar a prova e somar alguns pontos para o Brasil. Então, terminar com a prata está sendo muito mais do que esperávamos devido à queda que eu tive e ainda faz apenas dois meses que eu fraturei a clavícula, e isso mostra que basta acreditar que a gente consegue, estou muito feliz”, declarou Sabrina, que quebrou a clavícula a dois meses do mundial e conseguiu se recuperar a tempo de brigar pelo pódio.

“Tenho muito a agradecer a todos da nossa delegação, eu acho que cada um de nós estamos fazendo um bom papel, é muito difícil competir aqui em um nível tão elevado. Estou muito feliz e grato por estar participando de mais um campeonato do mundo e conquistar uma medalha de prata é muito importante pra mim. Acredito que o Dorian é uma grande referência hoje nessa prova, ele é campeão paralímpico e mundial, mas estamos vindo em uma evolução muito positiva e agora é focar nos próximos dias”, comentou Lauro Chaman, que conquistou sua quarta medalha em mundiais de paraciclismo pista.

Hoje também tivemos dois novos recordes mundiais estabelecidos na prova da flying start 200m da categoria Omnium: Após terminar a prova em 11s641 segundos, o chinês Zhangyu Li é agora o homem mais rápido do mundo na Classe C1. Até então, o feito pertencia ao espanhol Ricardo Ten Argiles (12s203 em 2022). Já o neozelandês Devon Briggs tornou-se o recordista da classe C3 ao completar o percurso em 10s919 segundos, superando a marca do estadunidense Jason Kimball (11s141” em 2018).

O mundial de paraciclismo pista vai até domingo (24) no velódromo do Rio de Janeiro e tem transmissão do Youtube do Comitê Paralímpico Brasileiro. A entrada é gratuita.




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