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Atletismo do Brasil é colocado em categoria de alto risco de doping e atletas passarão por exames mais rígidos até Paris

Alexandre Loureiro/COB

O atletismo do Brasil está no radar da World Athletics, mas não por motivos positivos. A Unidade para a integridade do atletismo (AIU), órgão independente da World Athletics que combate o doping no esporte, colocou o país ao lado de Equador, Peru e Portugal na lista de países com elevado risco de doping, e os atletas brasileiros terão exames antidoping mais rígidos até a olimpíada de Paris.

Mesmo que os atletas destes países tenham os índices olímpicos, eles só serão confirmados se se tiverem passado por pelo menos três testes antidoping surpresas de urina e sangue fora de competição nos dez meses anteriores a 4 de julho de 2024. Para atletas de fundo e meio fundo, ainda será necessário ter o passaporte biológico aprovado e um exame específico para EPO. Os testes deverão ter intervalos de três semanas e o primeiro tem que ser feito até 19 de maio

No comunicado, a AIU afirmou que desde 2022 os quatro países receberam avisos claros sobre a insuficiência de seus programas nacionais de testes, algo que não evoluiu após o mundial de atletismo de 2023.

Em nota, a AIU afirma esperar que este rigor ajude a Brasil, Equador, Peru e Portugal a melhorarem sua política antidoping, assim como melhorou quando República Tcheca e Nova Zelândia foram para esta lista em 2022 e melhoraram consideravelmente a ponto de saírem desta lista.

“Neste ano olímpico, confiamos que este será um lembrete para todas as Confederações de que a AIU e a World Athletics levam extremamente a sério a garantia de condições equitativas para atletas. Cabe a todas as confederações trabalharem em conjunto com as suas Organizações Nacionais Antidopagem para garantir que seus atletas sejam suficientemente testados antes de Paris 2024 e a AIU não hesitará em encaminhar qualquer outra federação ao Conselho se não virmos estes testes.” disse o presidente da AIU, David Howman.

O Brasil tem no momento 12 atletas com índice olímpico e todos eles precisarão cumprir as novas exigências da AIU para ficarem elegíveis para os Jogos de Paris.

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