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Parada das Nações - Atletas Neutros Individuais



Sigla: AIN

Medalhas na história – Ouro: 1 | Prata:1 | Bronze: 3 | Total: 5

Em Tóquio... Não participou

Primeira Participação olímpica –  Barcelona 1992 (Com o nome de Atletas Olímpicos Independentes)


A Primeira vez que o COI recorreu aos atletas olímpicos independentes na história foi em Moscou-1980, quando 14 Comitês olímpicos nacionais, mesmo apoiando seus países no boicote feito a União Soviética por conta da invasão ao Afeganistão em 1979, pediram para disputar os Jogos e o COI autorizou os atletas destes países disputarem a competição pela bandeira olímpica, mas com seus resultados contando para seus países no quadro de medalhas.

PARADA DAS NAÇÕES - EQUIPE OLÍMPICA DE REFUGIADOS

Doze anos depois, O COI utilizou novamente o recurso autorizando atletas da Iugoslávia – país proibido de disputar a olimpíada por conta de sanções feitas pela ONU por conta da guerra civil iugoslava - e da Macedônia – sem comitê olímpico formado na época dos Jogos -, para que seus atletas disputassem como atletas olímpicos independentes em Barcelona, onde o termo foi usado oficialmente pela primeira vez. Foram conquistadas três medalhas, uma de prata e duas de bronze, todas no tiro esportivo e por atletas iugoslavos.

As outras vezes que os atletas independentes foram usados foram em Sydney-2000, quando os atletas do Timor Leste competiram como independentes durante sua transição para a independência do país; Em Londres-2012, quando a bandeira olímpica abrigou os nomes das Antilhas Holandesas, recém destituídas e do Sudão do Sul, ainda sem comitê olímpico formado na época.  E em 2016 foi a última vez que os atletas independentes entraram em ação, quando o Kuwait foi suspenso pelo COI e os atletas do país não puderam competir com a sua bandeira. Fehaid Al-Deehani ganhou o ouro e acabou ouvindo o hino olímpico ao invés do hino do Kuwait no alto do pódio. Este foi o primeiro e único ouro dos atletas olímpicos independentes.

Para 2024, os atletas olímpicos independentes voltam repaginados, com o nome de ‘Atletas Neutros Individuais’, e até o momento, terão nomes da Rússia e de Belarus, países suspensos pelo COI por conta da invasão à Ucrânia. Os atletas destes países estarão na próxima olimpíada se cumprirem as exigências pedidas pelo comitê, como passaporte biológico limpo e nenhum tipo de apoio público à invasão russa.

A Guatemala também corre risco de competir como neutro, pois o comitê olímpico está suspenso por intervenção do estado no órgão.


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