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Brasil conquista medalha inédita no mundial de tiro esportivo paralímpico

Dhavid Normando/CPB


A Seleção Brasileira obteve a medalha de bronze na disputa por equipes mista no Mundial de tiro esportivo paralímpico, em Lima, no Peru. O resultado veio com o trio formado pelo paulista Alexandre Galgani, o capixaba Bruno Kiefer e a catarinense Jéssica Michalak na prova R4 Carabina de Ar – 10 m – Posição em pé SH2.

Galgani, Kiefer e Jessica marcaram juntos 1880,2 pontos que renderam o inédito bronze brasileiro. Jamais o país havia subido ao pódio em campeonatos mundiais de tiro esportivo paralímpico. A prova foi vencida pela França (1898,3 pontos) e a prata ficou com a Itália (1885,5 pontos).

Na mesma disputa, considerando o ranking individual, a melhor posição brasileira foi obtida por Alexandre Galgani, na 10ª colocação, com 631,4 pontos. A seguir, Bruno Kiefer ficou na 15ª posição, (629,3) e Jéssica Michalak na 35ª (619,5).

O pódio foi formado pelo francês Taanguy de la Forest (637 pontos), com o ouro. A prata foi para o sul-coreano Myunghu Lee (633 pontos) e o bronze para o esloveno Francek Gorazd Tirsek (634 pontos).

“Foi uma medalha muito bacana, a primeira do tiro esportivo, fiquei contente. Mas ainda queria um pouco mais, esperava ter chegado à final do individual para tentar também uma medalha na disputa individual. Fiquei por apenas três décimos de avançar”, afirmou Alexandre Galgani, único brasileiro a competir no tiro esportivo nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

A sexta-feira (23) também teve a estreia de outros três brasileiros na prova P3 Pistola mista 25m SH1. O melhor desempenho foi do paranaense Sérgio Vida, 26º (550 pontos – 11x), seguido pela também representante do Paraná Débora Campos, 30ª (537 pontos 3x) e pelo gaúcho Geraldo Rosenthal, 31º (528 pontos – 8x). Débora e Geraldo voltam a competir neste sábado, 23, na P6 Pistola de ar – 10m – Time Misto SH1.

Esta é a nona edição do campeonato, a primeira no continente americano. Serão 260 atiradores de 54 países em ação na Base Aérea de Las Palmas, na capital peruana. O Brasil está representado por oito atletas de cinco estados.  O torneio oferece uma vaga por prova para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, dentre aqueles que estarão no programa do evento do ano que vem. Classificam-se os vencedores de cada uma delas ou o atleta mais bem colocado que ainda não tenha vaga assegurada para o megaevento na capital francesa.

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