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*Por Carlo Saleme, Matheus Maia, Regys Silva, Mateus Felipe e Gabriel Sanches
Na próxima segunda (28) começa o último Grand slam da temporada 2023 de tênis, o Aberto dos Estados Unidos, ou como é mais conhecido, o US Open. E nas quadras de Nova York veremos os melhores tenistas do mundo em ação e neste post você conhece um pouco sobre a história, os favoritos ao título, os brasileiros na competição e onde assistir:
O US Open conta com o maior estádio de Tênis do mundo, o Arthur Ashe Stadium, com capacidade para 23.771 pessoas. Foi inaugurado em 1998, e em 2016 teve a modernização para colocar teto retrátil para proteger das chuvas.
Em 1889, dois anos depois de começar a ter a disputa de simples feminino, foi que teve início as duplas femininas, onde se sagraram campeãs Bertha Townsend e Margarette Ballard. A primeira competição de duplas mistas se deu em 1892, onde os vencedores foram Mabel Cahill e Clarence Hobart.
O sérvio Novak Djokovic também desponta como um dos nomes a ser batido no piso americano. Atual segundo colocado do ranking da ATP, Djokovic é considerado um dos maiores de todos os tempos em quadra dura por ter três títulos de US Open em seu currículo e diversos outros campeonatos expressivos como Aberto da Austrália e Cincinnati.
Outros nomes como Danil Medvedev (RUS) campeão em 2021 e Casper Ruud (NOR) também podem brigar pelo título. Além disso, é válido ficar de olho em alguns jovens jogadores Holger Rune (DEN), Felix Auger-Aliassime (CAN) e Jannik Sinner (ITA) que podem surpreender no torneio.
Outra que podemos citar é Aryna Sabalenka, a bielorrussa finalmente conseguiu conquistar seu primeiro Grand Slam esse ano na Austrália, e vem com a confiança lá em cima para tentar chegar a sua primeira final de US Open.
Além de Swiatek e Sabalenka, podemos citar Ons Jabeur, que chegou a decisão no ano passado, Coco Gauff, também vem muito forte e embalada após o título conquistado em Cincinnati, e lógico que temos que falar sobre Beatriz Haddad Maia, a nossa esperança brasileira terá uma caminhada complicada em US Open, mas Bia vem confiante para o torneio.
Outras atletas também virão forte para a competição, Elena Rybakina tem tudo para fazer sua melhor campanha nos Estados Unidos, Karolína Muchova também vem forte, e claro Jessica Pegula que terá o apoio de seus compatriotas. E pra você, quem será a grande campeã de US Open?
História
O US Open ou Aberto dos Estados Unidos é um dos quatro Grand Slams e o último a ser jogado desde 1987, geralmente entre agosto e setembro. O primeiro torneio masculino ocorreu em 1881 e o feminino em 1887. Até 1974, o torneio era disputado em quadras de grama, em 1975 até 1977 foi disputado em quadras de saibro verde, até que em 1978 se deu início a como conhecemos hoje, jogada em quadras de piso duro.O US Open conta com o maior estádio de Tênis do mundo, o Arthur Ashe Stadium, com capacidade para 23.771 pessoas. Foi inaugurado em 1998, e em 2016 teve a modernização para colocar teto retrátil para proteger das chuvas.
Em 1889, dois anos depois de começar a ter a disputa de simples feminino, foi que teve início as duplas femininas, onde se sagraram campeãs Bertha Townsend e Margarette Ballard. A primeira competição de duplas mistas se deu em 1892, onde os vencedores foram Mabel Cahill e Clarence Hobart.
Richard D. Seers e Ellen Hansell, os primeiros campeões do US Open. Foto montagem: Carlo Saleme.
Favoritos
No masculino, Carlos Alcaraz (Foto) é um dos grandes favoritos para vencer o torneio. O espanhol é o atual campeão do torneio e vem de grandes resultados nesta temporada com a conquista de Wimbledon e a ascensão ao primeiro lugar do ranking da ATP.Créditos: The New York Times
O sérvio Novak Djokovic também desponta como um dos nomes a ser batido no piso americano. Atual segundo colocado do ranking da ATP, Djokovic é considerado um dos maiores de todos os tempos em quadra dura por ter três títulos de US Open em seu currículo e diversos outros campeonatos expressivos como Aberto da Austrália e Cincinnati.
Outros nomes como Danil Medvedev (RUS) campeão em 2021 e Casper Ruud (NOR) também podem brigar pelo título. Além disso, é válido ficar de olho em alguns jovens jogadores Holger Rune (DEN), Felix Auger-Aliassime (CAN) e Jannik Sinner (ITA) que podem surpreender no torneio.
No feminino teremos mais uma vez um equilíbrio muito grande, mas podemos destacar alguns nomes que podem chegar ao tão sonhado título.
A primeira que iremos citar é Iga Swiatek, a polonesa número um do mundo é a atual campeã do torneio estadunidense, e vem somando título atrás de título, Iga ainda ganhou o torneio de Roland Garros esse ano, e vem muito forte para o US Open.
A primeira que iremos citar é Iga Swiatek, a polonesa número um do mundo é a atual campeã do torneio estadunidense, e vem somando título atrás de título, Iga ainda ganhou o torneio de Roland Garros esse ano, e vem muito forte para o US Open.
Reuters
Outra que podemos citar é Aryna Sabalenka, a bielorrussa finalmente conseguiu conquistar seu primeiro Grand Slam esse ano na Austrália, e vem com a confiança lá em cima para tentar chegar a sua primeira final de US Open.
Além de Swiatek e Sabalenka, podemos citar Ons Jabeur, que chegou a decisão no ano passado, Coco Gauff, também vem muito forte e embalada após o título conquistado em Cincinnati, e lógico que temos que falar sobre Beatriz Haddad Maia, a nossa esperança brasileira terá uma caminhada complicada em US Open, mas Bia vem confiante para o torneio.
Outras atletas também virão forte para a competição, Elena Rybakina tem tudo para fazer sua melhor campanha nos Estados Unidos, Karolína Muchova também vem forte, e claro Jessica Pegula que terá o apoio de seus compatriotas. E pra você, quem será a grande campeã de US Open?
Brasileiros
O Brasil estará representado por sete tenistas no US Open, comandados pela n°1 do país em simples, Bia Haddad Maia, a delegação brasileira buscará repetir o título em duplas mistas, conquistado no Aberto da Austrália, e se possível vencer nas chaves de simples e duplas femininas. No masculino, vamos ter três representantes em duplas e Felipe Meligeni em simples, após o campineiro avançar nas três rodadas da chave prévia pela primeira vez em sua carreira.
Vamos conhecer mais dos nossos representantes?
Beatriz Haddad Maia: a paulista de 27 anos ocupa a 16° posição do ranking de simples da WTA, 1° do Brasil entre mulheres e homens, com uma semifinal na edição deste ano de Roland Garros como melhor resultado em Grand Slam.
Cabeça de chave 19, a tenista tentará o seu maior desafio: um título de Major! Para isso, será necessário ser mais regular e agressiva, a atleta caiu cedo nos WTA 1000 preparatórios e deixou um gosto amargo para esse Slam. Importante lembrar, estava machucada e usou as partidas para ganhar ritmo, disse que sentiu frustrada e que vai aprender com os erros ao se preparar para o US Open. Beatriz estreia contra Sloane Stephens (USA) na segunda (28) e tem Karolina Muchova (CZE) como cabeça de chave mais próxima.
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Bia Haddad também jogará a chave de duplas, atualmente 19° do mundo na categoria, terá ao seu lado a bielorrussa Victoria Azarenka, uma parceria que conseguiu oito vitórias e o título do WTA 1000 de Madrid. Na carreira, foi finalista do Australian Open de 2022 com Anna Danilina.
Luísa Stefani: A medalhista olímpica e duplista de carreira tem nesse Major como objetivo superar sua melhor marca em Slams, sem contar duplas mistas, obtida no torneio estadunidense em 2021, nessa partida de semifinal sofreu a grave lesão no joelho que a retirou um ano das quadras. Desde o retorno em setembro de 2022, oito títulos conquistados com parcerias diferentes.
Para o US Open fará dupla com a atleta da casa Jennifer Brady, com quem Luísa nunca jogou. A tenista norte-americana voltou mês passado após dois anos fora do circuito, têm semifinal de Australian Open, em 2019, como melhor resultado na carreira.
Ao lado de Rafael Matos, jogará a chave de duplas mistas, buscando repetir o título histórico conquistado no slam australiano ao lado do gaúcho, a dupla também venceu seus dois jogos na United Cup e foi as quartas do slam francês.
Ingrid Martins: A carioca vem subindo no ranking e já foi campeã ao lado de Luísa Stefani, atualmente joga com a bielorrussa Lidzyia Marozava, ao lado da europeia conquistou um título e foi a uma final. Ocupando o 60° lugar do ranking de duplas da WTA, tem terceira rodada de Wimbledon como melhor resultado em Slam junto à Lidzyia.
A dupla está ganhando espaço no circuito e pode sonhar alto com esse torneio, a depender do sorteio, poderão escapar de favoritas e escalar na chave. O retrospecto negativo é a atual série de cinco derrotas desde o slam na grama verde.
Marcelo Melo: O brasileiro mais experiente do grupo com 58 Grand Slams e ex-1 do mundo em duplas vai buscar mais um título de Major na sua carreira. Neste tipo de torneio, o vencedor de Wimbledon e Roland Garros tem o seu segundo pior retrospecto durante os anos. Em 2023, tem duas terceiras rodadas na Inglaterra e na França, não jogou na Oceania.
Dessa vez, atuará ao lado do australiano John Peers, campeão em 2015 do Australian Open, com quem tem o troféu do ATP 500 de Halle. Em 22 jogos juntos, tem 11 vitórias e 11 derrotas. A experiência da dupla será fundamental para ir longe em Nova York.
Rafael Matos: O gaúcho é uma revelação do tênis brasileiro e vem rapidamente ganhando espaço no ranking de duplas da ATP, já obteve o posto de n°1 do país por um tempo e atualmente está na 48° colocação. Ao lado do português Francisco Cabral, com quem jogará o US Open, já chegou a uma final de ATP 250.
Com Luísa Stefani, Rafael foi campeão de duplas mistas no Australian Open, o maior título de sua carreira. O retrospecto em Slams nas duplas masculinas esse ano tem terceira rodada em Roland Garros como principal resultado. Matos não busca altos voos, mas tentará superar superar seu melhor resultado em GS e chegar à mais um título com Luísa.
Marcelo Demoliner: O número 3 do Brasil em duplas vai buscar furar sua melhor campanha em Grands Slams, quartas no US Open, e chegar a semifinal do torneio. O tenista ocupa a 56° colocação e está na briga pelo posto de 1 do país, mas para isso, precisa de ir mais longe que seus compatriotas em campanhas de peso.
O indiano Yuri Bhambri, parceiro de Demo nesse Major, é 64 do mundo com uma terceira rodada de RG como maior avanço em slams. Os atletas nunca jogaram juntos. O brasileiro tem segunda rodada, no Australian Open, também em quadra dura, como campanha mais longínqua em 2023.
Curiosidades
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EFE/ John Mabanglo |
- Em 1975, o U.S. Open se tornou o primeiro dos grand slams a ter jogos noturnos
- O U.S. Open é o único slam a ter sido disputados nos três pisos: 1881 até 1974 em grama, 1975 até 1977 no saibro e de 1978 em diante no piso duro. Em 2007 as quadras mudaram para azul para poder melhorar o contraste entre a bola e a quadra.
- O torneio foi o primeiro slam a utilizado o desafio "Hawk-Eye", em 2006.
- Em 1973, o U.S. Open foi o primeiro dos slams a igualar a premiação entre homens e mulheres, após a ameaça de boicote da estadunidense Billie Jean King
- O Arthur Ashe Stadium é o maior estádio usado especificamente para tênis. São 23.771 lugares no estádio inaugurado em 1997.
- O torneio foi o primeiro dos slams a utilizar o tiebreak em 1970 e o quinto set em formato de tiebreak. Apenas em 2022 o Australian Open e Wimbledon adotaram o formato.
Transmissão
O torneio terá transmissão dos canais de tv por assinatura ESPN e SporTV e na plataforma de streaming Star+
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