Foto: Divulgação Twitter Gwendolyn Berry |
A atleta Gwendolyn Berry foi suspensa por 16 meses pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) após testar positivo para o uso de uma substância proibida, em amostra de urina coletada no dia 23 de março. Embora contivesse a receita, a bicampeã olímpica em lançamento de martelo não conseguiu obter a isenção para o uso de espironolactona.
Apesar de ter uma função meramente diurética e não influenciar diretamente no desempenho de um atleta, o medicamento é proibido pois costuma ser utilizado para mascarar o consumo de outras substâncias proibidas, uma vez que ao estimular a produção de urina, eliminaria os rastros deixados.
Nesse contexto, Berry recebeu uma punição provisória em 28 de abril, que agora, depois de consumada, será a data de início para a contagem da suspensão. Desse modo, a atleta perderá o Campeonato Mundial de Atletismo que vai ocorrer ainda neste mês e também os Jogos Olímpicos de Paris, que acontecerão em julho de 2024.
Por fim, vale destacar que o período de punição foi agravado porque Berry é reincidente dentro de um período inferior a 10 anos. A primeira vez se deu em 2016, quando a estadunidense foi suspensa por três meses por usar um inalador que continha vilanterol, substância proibida pelas agências reguladoras.
0 Comentários