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Foto: Divulgação/IBA |
O Conselho Executivo do COI decidiu em reunião extraordinária realizada nesta quarta (07) recomendar à entidade, que a IBA (Associação Internacional de Boxe) tenha seu reconhecimento como federação retirado na próxima sessão do COI.
A sessão ocorrerá no dia 22 de junho e se seguir a recomendação, deve ser a data da desfiliação da IBA. A entidade responsável pelo boxe amador está suspensa desde 2019 por problemas de governança e manipulação de resultados.
Em maio de 2022, foram realizadas as eleições gerais da IBA e o russo Umar Kremlev foi reeleito após seu adversário Boris Van Der Horst ser impedido de concorrer no pleito. Em junho, o TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) decidiu que Horst deveria concorrer, mas a federação decidiu não fazer outra eleição, irritando o COI.
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Com toda essa bagunça, o Comitê Olímpico que organizou o torneio olímpico de Tóquio-2020 e é o responsável pela classificação e o torneio de Paris-2024.
A fim de salvar o boxe no programa olímpico, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha criaram a World Boxing, uma nova federação para cuidar da modalidade. Em razão disso, a IBA suspendeu algumas federações por terem se aliado a nova confederação, que ainda não tem o reconhecimento do COI.
O conselho ainda recomendou que o boxe seja mantido no programa olímpico de Paris. Em dezembro de 2022, o COI chegou a publicar uma carta ameaçando tirar a modalidade.
A tarde, a IBA se pronunciou, afirmando que nos últimos anos se tornou uma entidade mais transparente e que o COI nunca deu a oportunidade de a associação conversas e mostrar as mudanças. Por outro lado, a World Boxing disse ver a recomendação como um momento importante para a modalidade sair da "liderança corrosiva'' da IBA que levou o boxe a ficar perto de sair dos Jogos Olímpicos.
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