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Alexandre Carvalho/CPB |
O bicampeão paralímpico Claudiney Batista quebrou o recorde mundial ao atingir 47,37m no lançamento do disco da classe F56 (que competem sentados) durante a disputa do Desafio CPB/CBAt, realizado neste domingo, 18, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. A competição, que envolveu atletas paralímpicos e olímpicos, foi o último teste oficial antes do Mundial de Paris, que será disputado de 7 até 18 de julho, em Paris.
De acordo com os dados disponíveis atualmente no site do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), os 47,37m atingidos por Claudiney no Desafio CPB/CBAt é o novo recorde mundial, já que, segundo a entidade, a melhor marca vigente é a de 46,68m feita pelo próprio mineiro há cinco anos. No entanto, o ranking de 2022 do mesmo IPC mostra que, em agosto do ano passado, o indiano Yogesh Kathuniya lançou para 48,34m, em Bangalore, na Índia. Tal distância, no entanto, ainda não foi oficializada pelo IPC como recorde mundial.
O resultado obtido no Desafio CPB/CBAt coloca Claudiney como um dos principais favoritos à medalha de ouro no Mundial de Paris. "Já vinha esperando bater essa marca há muito tempo. Hoje, quando minha primeira tentativa entrou, aumentou a minha confiança e consegui superar os 47 metros que queria tanto. Tenho feito um bom trabalho, essa é a minha melhor temporada, o que me deixa confiante para brigar pelo bicampeonato no Mundial", destacou ao site do Comitê paralímpico brasileiro.
Também convocada para representar o Brasil no Mundial, Raissa Machado, medalhista de prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e recordista mundial no lançamento de dardo na classe F56, registrou a marca de 20,95m, abaixo dos 23,41m computados em março deste ano, durante a 1ª Fase do Circuito Paralímpico Loterias Caixas de Atletismo, também em São Paulo.
Outra recordista mundial em ação neste domingo foi Zileide Cassiano da Silva, na classe T20 (deficiência intelectual) do salto em distância. Ela teve como melhor tentativa 5,70m, pouco inferior aos 5,97m registrados também em março deste ano, em São Paulo.
Outros bons resultados obtidos neste domingo foram do gaúcho Wallison André Fortes na classe T64 (para atletas amputados de membros inferiores com prótese). Nos 100m, ele registrou 10s60 e bateu o recorde brasileiro que era seu mesmo, quando correu a distância em 10s64 no dia 23 de abril, em São Paulo. Já nos 200m, o velocista conseguiu 22s93 e melhorou em um centésimo sua melhor marca (22s94), conseguindo o segundo melhor tempo do ranking mundial.
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