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Agência i7/Sada Cruzeiro |
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) decidiu recorrer a Justiça Comum contra o Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB) e o Comitê olímpico do Brasil (COB). A ação busca reverter a punição de retenção de verbas por causa da liminar que liberou o oposto Wallace, do Sada Cruzeiro, a atuar na final da Superliga.
A ação será avaliada pela 5ª Vara Cível da Regional de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. A CBV deu entrada na última terça-feira (9). Através da tutela antecipada, a entidade tenta garantir o retorno dos repasses financeiros que foram retidos pelo COB após a decisão do Conselho de Ética, antes do julgamento do caso.
Além disso, a CBV solicitou que seja decretada uma multa diária ao COB em caso de descumprimento. Em sua defesa, o Comitê Olímpico ressaltou que não existe efeito suspensivo em seu Código de Ética e, por isso, manterá a decisão do CECOB.A entidade também pediu que uma decisão só seja proferida depois de a Justiça ouvir o que tem a dizer o comitê olímpico, que alega, entre outras coisas, que a Lei Pelé veta a arbitragem em matérias referentes "à disciplina e à competição desportiva", o que seria o caso da punição a Wallace.
Wallace recebeu uma suspensão de 90 dias por abrir enquete incitando o assassinato do presidente da república Luis Inácio Lula da Silva. A defesa do jogador conseguiu uma liminar no STJD para que o atleta jogasse a final da Superliga, onde ele foi responsável pelo ponto do título, mas o CECOB julgou a liminar sem valor e aumentou a suspensão do atleta para 5 anos e a suspensão do repasse de verbas para a CBV por seis meses
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