Divulgação/COB |
O Brasil conquistou o seu primeiro ouro olímpico no futebol tardiamente. Afinal, a seleção já era pentacampeã mundial havia 14 anos quando, em 2016, conseguiu a medalha dourada que insistia em lhe escapar. Para compensar a espera, ela veio justamente na primeira Olimpíada sediada no Brasil e cinco anos depois, veio o bi em Tóquio. Será que em 2024 a “amarelinha” também vai se sair bem e conquistar o tri? Quem gosta de fazer previsões esportivas pode conferir os palpites de hoje e aproveitar para dar os seus.
Em 2016, a seleção estava bastante pressionada para conquistar o ouro. Era o único título importante que faltava para o futebol brasileiro. O país já havia batido na trave em três oportunidades – em 1984, 1988 e 2012, quando ficara com a medalha de prata.
Dessa forma, liderada por Neymar, a seleção iniciou sua trajetória no Grupo A, ao lado de Dinamarca, Iraque e África do Sul. Engana-se quem pensa que o Brasil conseguiu a classificação de forma tranquila. A única vitória foi contra os dinamarqueses – as outras duas partidas terminaram empatadas em 0 a 0, com a seleção recebendo muitas críticas.
Mas, até então, o craque do Brasil não havia tido participações muito expressivas. Isso iria mudar? Sim, nas quartas de final Neymar mostrou seu cartão de visitas e fez o primeiro gol na vitória por 2 a 0 contra a Colômbia. O segundo foi marcado pelo atacante Luan, que atualmente está afastado do Corinthians.
Na semifinal, o Brasil enfrentou outro país das Américas: desta vez, o adversário foi Honduras. E, finalmente, a seleção venceu com facilidade. O placar de 6 a 0 foi construído com dois gols de Neymar, dois de Gabriel Jesus, um de Marquinhos e um de Luan. Assim, a “amarelinha” carimbava o passaporte para a sua quarta final olímpica. O retrospecto não era nem um pouco animador, mas desta vez, jogando em casa, tudo seria diferente. Ou não?
Os adversários da final eram ninguém menos que os alemães, que com a seleção principal tinham aplicado uma impiedosa goleada por 7 a 1 na Copa de 2014, também realizada no Brasil. O jogo, como não poderia deixar de ser, foi disputado no mítico estádio do Maracanã. E o craque brasileiro apareceu quando mais se necessitava dele. Aos 26 minutos, Neymar anotou um verdadeiro golaço de falta – que ele mesmo havia sofrido. A cobrança, precisa, foi no ângulo direito do goleiro e ainda bateu caprichosamente no travessão antes de entrar.
Mas a Alemanha colocaria água no chope brasileiro já na segunda etapa, quando Meyer empatou o jogo. O placar não se alterou até o fim da prorrogação e o ouro olímpico foi decidido nos pênaltis.
Tanto o Brasil quanto a Alemanha acertaram suas quatro primeiras cobranças. No entanto, Weverton defendeu o quinto chute alemão, de Petersen. Foi, então, o momento de Neymar coroar sua participação na Olimpíada. O camisa 10 ajeitou a bola e, com direito a paradinha, garantiu o primeiro ouro olímpico do futebol brasileiro.
Este título pôs fim a um dos principais fantasmas que rondavam a seleção. Na Olimpíada de 2020, o Brasil repetiria a dose e conquistaria o seu segundo ouro olímpico. Será que em 2024 virá o terceiro? Aguardemos as cenas do próximo capítulo.
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