Foto: Wander Roberto / COB
O boxe está no programa olímpico desde de 1904 e em todo esse período, até os dias atuais, a modalidade só esteva ausente em 1912. Agora o boxe foi deixado de fora do programa Olímpico de Los Angeles 2028.
Tauhiti Nena, o presidente da Confederação de Boxe da Oceania (OCBC), escreveu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para argumentar que "o boxe merece fazer parte das Olimpíadas" e regido pela Associação Internacional de Boxe (IBA).
Deixado de fora da organização de seu próprio evento, a IBA teve seu reconhecimento suspenso pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em junho de 2019, e não teve participação em eventos de boxe em Tóquio 2020 e Paris 2024.
Em dezembro de 2020, o oficial russo Umar Kremlev foi eleito presidente da associação com a promessa de resolver problemas de dívidas da organização e restaurar o lugar do boxe dos Jogos Olímpicos, mas agora vai ter que lidar com um problema maior ao ver o esporte de fora.
"A IBA merece correr o boxe, e o boxe merece fazer parte das Olimpíadas", disse Nena em carta vista pelo presidente do COI, Thomas Bach, e ao Conselho Executivo.
Ele também culpou fortemente Wu Ching-Ku, presidente da IBA de 2006 a 2017 e ex-membro do COI.
"Todos nos lembramos que foi Wu Ching-Kuo, que colocou a Associação Internacional de Boxe em uma situação muito difícil, e ele deve ser pessoalmente responsável pelas manipulações com arbitragem e julgamento, e pelo colapso financeiro".
"O COI também deve se lembrar disso quando emitir qualquer decisão em relação ao IBA e ao boxe em geral, porque Wu Ching-Kuo foi membro do COI até 2020."
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