Últimas Notícias

SurtoLista - Esportes que o Brasil tem mais medalhas em Jogos Mundiais




Chegou o dia dos Jogos Mundiais! E para entrar no clima da edição de 2022 na cidade de Birmingham (USA), listamos as principais modalidades que nosso Brasilzão costuma levar medalhas. Algumas modalidades não estão mais no programa dos Jogos, mas tem outras pra ficar de olho! Confere aí: 


Vôlei de praia - Um ouro e um bronze


O hoje tradicional esporte do programa olímpico fez parte da edição de 1993 em Haia (NED). E o esporte trouxe as únicas medalhas do Brasil naqueles jogos, com Adriana e Mônica conquistando o ouro no feminino - Primeira medalha dourada do Brasil da história dos Jogos Mundiais - e Moreira e Garrido ficando com o bronze no masculino. A modalidade agradou o COI e acabou saindo dos jogos Mundiais para fazer parte da Olimpíada a partir de Atlanta 1996 - onde Adriana e Mônica foram medalha de prata na final brasileira contra Jaqueline e Sandra - para nunca mais sair.


Powerlifting (levantamento básico) - Dois ouros

O levantamento de peso básico consiste em três movimentos ao invés de dois do levantamento de peso olímpico. Muito praticado em academias de Crossfit, o Brasil tem duas medalhas de ouro conquistadas por Ana Rosa Castellain na categoria peso pesado - equipado em Cali em 2013 e Wroclaw em 2017. Ana Rosa é um dos grandes nomes da história da modalidade, com sete títulos mundiais.


Em Birmingham, o Brasil terá 6 representantes: David Coimbra, Eduson Lopes, Eric Oshi e Marcelo Del Lama no masculino e  Cicera Tavares, Irani Rodriguez e Erica Bueno no feminino


Patinação artística - Um ouro e dois bronzes

foto: Beatrice Zuniga


Na patinação artística - que ao contrário da patinação que é modalidade dos Jogos de inverno, é disputada em patins sobre rodas em ringue de piso normal -  um brasileiro fez grande sucesso: Marcel Sturmer. Ele conquistou duas medalhas em Jogos mundiais - bronze em Kaoshiung em 2009 e ouro em Cali 2013 e além disso, ele foi tetracampeão pan-americano (entre Santo Domingo 2003 e Toronto 2015) e tem quatro medalhas em mundiais,  sendo o maior nome do Brasil na história da modalidade. A outra medalha do Brasil na modalidade foi de Rafaela Freitas em Wroclaw 2017, uma medalha de bronze

Em Birmingham, Bianca Ameixeiro é a representante brasileira na competição. 


Sumô - Três pratas

Ao contrário do que muitos pensam, o Sumô não é uma modalidade exclusiva do Japão. E o Brasil tem certa relevância na modalidade entre as mulheres, com quatro medalhas conquistadas em Jogos Mundiais. Luciana Watanabe tem duas pratas na categoria leve e Janaina Silva, uma prata na categoria aberta.


Para esta edição, o Brasil terá seis representantes: Rui San Junior e Alysson Salles (peso-pesado), Fernanda Pelegrini (peso-pesado), Alex Nakaya (leve), Luciana Watanabe - em busca da terceira medalha - (leve) e Valéria Dall’Olio (peso médio)


Boules (Bocha) - Duas pratas e dois bronzes

Boules, ou a bocha francesa, deu quatro medalhas para o Brasil nos jogos mundiais, três com as duplas femininas - Com Noeli Dalla Corte presente em todas as conquistas - e uma com a dupla masculina na modalidade raffa. E para Birmingham, essa foi a única modalidade da bocha que foi excluída do programa dos Jogos em relação a edição de 2017, deixando o Brasil de fora na modalidade.


Caratê -  Dois ouros, uma prata e um bronze

Modalidade que teve o gostinho de ser olímpica em Tóquio e já de fora dos Jogos de Paris, o Caratê tem tradição nos Jogos Mundiais e nem precisou sair do programa dos Jogos para se aventurar nas Olimpíadas. Douglas Brose, com um ouro e uma prata e Valéria Kumizaki com um ouro e Hernani Veríssimo com um bronze são os medalhistas do Brasil na modalidade.

Para Birmingham, Além de Douglas e Valéria, Vinícius Figueira também está representando o Brasil na competição.


Handebol de praia - Quatro ouros


Se tem um esporte nos Jogos Mundiais que o Brasil é dominante é no Handebol de praia. Desde que a modalidade entrou na competição multiesportiva em Cali 2013, o Brasil levou medalha de ouro tanto no masculino quanto no feminino. Mas essa dominância nos dois naipe vai acabar, já que para Birmingham, apenas a seleção masculina se classificou e vai buscar o tricampeonato consecutivo nos Jogos Mundiais.


Fisiculturismo - Um ouro, duas pratas e três bronzes

O segundo esporte que mais deu medalhas para o Brasil nos jogos Mundiais já não faz mais parte do programa da competição (infelizmente) por conta  da IWGA (entidade que gere os Jogos Mundiais) ter suspendido o fisiculturismo por conta de violações de regras antidoping. 

O fisiculturismo brasileiro teve seu auge no início dos anos 2000, com um ouro em Duisburg 2005 de José Carlos Santos, lenda brasileira da modalidade que ainda foi prata em Akita 2001; Luiz Carlos Sarmento conquistou uma prata (2009) e um bronze (2005) e Diana Almeida sendo prata também na edição de 2009, em Kaohsiung (TPE), edição esta que foi a última a contar com a modalidade em seu programa, 


Punhobol -  Um ouro, três pratas e dois bronzes

Nosso carro chefe nos Jogos mundiais é o Punhobol. Esporte que se assemelha ao vôlei, com a diferença que pode ser jogado ao ar livre e só pode bater na bola com o punho, foi responsável pela primeira participação do Brasil na competição em Londres 1985. E a seleção brasileira de punhobol levou o bronze. E após mais três pratas e mais um bronze, veio o tão sonhado ouro na edição de 2009. 

Muito praticado na região sul do Brasil, a seleção de punhobol ainda conquistou dois títulos mundiais no masculino e um no feminino, e vai brigar por medalha em Birmingham e aumentar ainda mais sua coleção.


Onde Assistir?

Os Jogos Mundiais terão a transmissão do Canal olímpico e a IWGA disponibilizará streaming das competições neste link: https://www.theworldgames.org/pages/twg2022streaming . E o Surto Olímpico trará posts diários com o resumo do dia dos atletas brasileiros!


fotos: IWGA/Divulgação

0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar