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Russas levam dois ouros no último dia da Copa do Mundo de ginástica artística em Doha

Urazova fazendo um mortal layout para entrar na trave. Na foto ela está de ponta cabeça com as pernas abertas em um espacate. A russa veste um collant azul

Competindo sem a bandeira do país, as ginastas da Rússia conquistaram duas medalhas de ouro no último dia da etapa de Doha, no Catar, da Copa do Mundo de Ginástica Artística. Mariia Minaeva foi a campeã no solo e Vladslava Urazova venceu a disputa da trave.

Durante a competição em Doha, os ginastas de Rússia e Belarus puderam competir sem a bandeira do país. Porém, representantes dos dois países (atletas e oficiais) estão proibidos de participar de eventos chancelados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG) a partir da segunda-feira (7).

Na final da trave, Urazova foi a atleta que teve a execução mais limpa e levou a medalha de ouro com 13.200, apesar de ter perdido sua sequência acrobática, que é um dos requisitos que compõe a nota de dificuldade. A húngara Nora Peresztegi ficou em segundo lugar com 12.733. O bronze foi para Wong Hiu Ying de Hong Kong com 12.333.

Mariia Minaeva levou o ouro no solo. Ela recebeu uma nota de 12.666, a mesma de Daniela Batrona da Ucrânia. A russa ficou em primeiro lugar no desempate, porque tinha uma nota de execução melhor que a da ucraniana (7.866 contra 7.766). Dorina Boeczoego terminou na terceira posição com 12.433.

No masculino, a primeira final do dia foi a do salto sobre a mesa. Artur Davtyan da Armênia conquistou seu segundo ouro da temporada no aparelho. O armênio repetiu os saltos da última etapa em Cottbus, na Alemanha: uma reversão para frente com duas piruetas e meia e um duplo mortal grupado para frente com meia volta. Davtyan ficou com uma média de 15.033. Nazar Chepurnyi da Ucrânia ficou com a prata (14.833) e James Bacueti da Austrália com o bronze (14.666).

Ilia Kovtun, da Ucrânia, também repetiu o ouro de Cottbus nas barras paralelas. Dessa vez, o ucraniano conseguiu 15.166 pontos. Milad Karimi do Cazaquistão ficou com a medalha de prata com 14.566. O russo Ivan Kuliak completou o pódio com 14.533.

Atletas medalhistas no pódio, usando os uniformes de seus países (branco para o cazaquistão, azul e amarelo para a Ucrânia e um branco neutro para o russo). Kovtun levanta um dos braços dando um "tchauzinho" ao público
Pódio das barras paralelas - Foto: Divulgação/DohaGym
Na barra fixa, o favorito era o croata Tin Srbic, campeão mundial de 2017, mas ele se retirou da final devido a um problema no ombro. A medalha de ouro acabou ficando com Alexander Myakinin de Israel com 14.333 pontos. Na disputa pelas outras medalhas, Robert Tvogoral da Lituânia e Ilia Kovtun ficaram com a mesma pontuação: 13.933. O lituano levou a prata porque teve uma melhor nota de execução (8.533 contra 8.233 de Kovtun).

Foto de capa: Mike Blake/Reuters

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