Os Estados Unidos por meio de seus representantes do Comitê Olímpico e Paralímpico transformarão todos os problemas ligados a China, anfitriã dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, em uma espécie de discurso de marketing em prol da candidatura de Salt Lake City 2030.
“A melhor coisa que podemos fazer é oferecer ao mundo oportunidade excepcionais de ter os jogos nos Estados Unidos”, disse a presidente do USOPC, Susanne Lyons, quando questionada sobre como a federação poderia usar sua influência para resolver os problemas atuais no mundo olímpico.
Segundo Susanne, Salt Lake City está oficialmente na corrida para ser sede olímpica em 2030 e quando abordada em relação aos problemas de ordem humanitária envolvendo a China, limitou-se a comentar sobre a preocupação em relação a segurança dos 230 atletas estadunidenses que irão a Pequim 2022 e insistiu que todos os envolvidos da delegação não deveriam ser submetidos a posturas sobre o clima político na China.
Vale lembrar que a USOPC, está em meio ao fim do processo de abuso sexual cometido por Larry Nassar, e que a entidade que passar uma visão de clareza em relação as decisões a serem tomadas, para desvincular uma imagem obscura, como a do caso da ex-tenista chinesa Peng Shuai.
Utilizando um novo método de escolha das cidades sedes, mais centralizado no COI, Salt Lake City tem como grande desafio mostrar-se atrativa dois anos após o país sediar edição olímpica em Los Angeles no ano de 2028.
Vale lembrar que vários países entre eles, o Estados Unidos, a Grã-Bretanha, Canadá e Austrália anunciaram um boicote diplomático diante das sucessivas denúncias de violações dos direitos humanos.
As recentes declarações dos membros do USOPC tem como um dos objetivos evitar qualquer polêmica envolvendo seus atletas em relação a Pequim 2022.
Foto: Reuters
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