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Erik Cardoso busca superação nos Jogos Pan-Americanos Júnior, em Cáli


Erik Felipe Cardoso, o homem mais rápido da América do Sul no Ranking Absoluto de 2021, com 10.01 (2.0), está pronto para novo desafio nos Jogos Pan-Americanos Júnior (Sub-23), cujo torneio de atletismo será disputado de terça-feira (30/11) a 2 de dezembro, no Estádio Pascual Guerrero em Cáli, Colômbia. O velocista viajou neste sábado (27/11) para Colômbia, num grupo com outras 50 pessoas da modalidade.

Campeão sul-americano da categoria sub-23, na prova dos 100 m, em Guayaquil, Equador, com 10.25 (0.2), no dia 16 de outubro, Erik continua na sua luta pela superação. Sofreu um acidente num treino em Santo André (SP) que resultou numa fratura no quarto metatarso do pé direito. “Tive de passar por uma cirurgia no dia 6 de novembro e voltei há duas semanas aos treinos. Tudo foi comunicado para a Confederação Brasileira de Atletismo”, disse o atleta de 21 anos, nascido em Piracicaba.

“O objetivo, sempre, é fazer o melhor resultado dentro de minhas condições. Com Deus e Nossa Senhora, vou dar o meu melhor”, comentou Erik.

Um dos melhores velocistas do País – integrou a equipe brasileira no Mundial de Revezamentos da Silésia, na Polônia, em maio -, Erik tem o segundo melhor da história da América do Sul, com 10.01, ficando atrás somente dos 10.00, estabelecidos por Robson Caetano, no dia 22 de julho de 1988, na Cidade do México.
Erik começou a praticar esporte no Programa Atleta Futuro, no SESI da Vila Industrial, em Piracicaba, e se mudou para Santo André, em 2017. O velocista começou no atletismo com 12 anos, após fazer natação por causa de um problema de asma. “Fui para o atletismo por influência de uma professora de educação física. Ela me incentivou bastante, falou para eu correr, por que eu me dava bem. Aí caí em um berço abençoado, que são as mãos do Darci e da Rosana.”

Companheiro de treinamento de outros dois velocistas consistentes – Felipe Bardi dos Santos e Lucas Conceição Vilar -, Erik cresceu vendo o jamaicano Usain Bolt, tricampeão olímpico dos 100 m pela TV. “O ídolo é o Bolt, vejo muitos vídeos dele, um cara espetacular, além da corrida, das marcas que ele fez, tem o carisma, a humildade e a leveza. Sem dúvida é uma inspiração”, concluiu.

Para o treinador-chefe da categoria masculina, Victor Fernandes, a expectativa é muito boa para a competição. “O Brasil vem de um ótimo Campeonato Sul-Americano Sub-23, onde tivemos bons resultados. Este ano está sendo muito proveitoso para essa categoria, com duas competições de nível internacional. Os atletas vão ganhar mais bagagem e isso é importante porque é considerada a entrada para a seleção que vai aos Jogos Olímpicos de Paris-2024”, comentou.

“Por ser um evento inédito e por ter a cerejinha do bolo por dar vaga automática para o campeão para o Pan, acho que a competição será muito importante porque os atletas vão viver um clima diferente, com participantes de diversas modalidades. A pressão será um pouco maior, mas normal para o futuro de todos eles”, concluiu.

O atletismo do Brasil terá 69 atletas na competição, que garante vaga aos campeões nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023, no Chile, sendo 33 no feminino e 36 no masculino, chamados por índice e pelo ranking pan-americano da categoria Sub-23. A equipe será chefiada pelo diretor executivo da CBAt, Cláudio Roberto de Castilho, que também embarcou neste sábado (27/11) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Foto: Wagner Carmo/CBAt

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