Arthur Zanetti, então Campeão Olímpico em Londres 2012 manteve seu domínio nas Argolas ao tornar-se Campeão Mundial de Ginástica Artística em Antuérpia. Não teve para mais ninguém em 05 de outubro de 2013, em que Zanetti fez uma apresentação fantástica para fechar o primeiro dia de finais por aparelhos, que incluiu uma medalha inédita para o México, quando Daniel Corral Barron empatou com o britânico Max Whitlock.
Por fim, na prova mais esperada pelos brasileiros, Arthur Zanetti tornou-se Campeão Mundial das argolas masculinas. O atleta nem precisou executar seu novo movimento de alto grau de dificuldade para atingir a nota de 15.800, resultado de erros técnico que beiraram o nulo. A prata ficou com o russo Aleksandr Balandin, com 15.733, e o bronze com o norte-americano Brandon Wynn, com 15.666. O chinês Yang Liu, que havia se classificado em primeiro lugar para a final, ficou na quarta colocação.
Arthur Zanetti entre os companheiros de pódio, Aleksandr Balandin e Brandon Wynn (Foto: Julien Warnand/EFE) |
Naquele dia, Diego Hypolito também disputou a final do solo, sua especialidade, e terminou em 5º lugar. Mas como Rodrigo Huk comentou para o Surto Olímpico em sua reportagem, “a prova mais esperada pelos brasileiros” era a das argolas. Foi assim que ele noticiou o ouro de Zanetti:
Por fim, na prova mais esperada pelos brasileiros, Arthur Zanetti tornou-se campeão Mundial das argolas masculinas. O atleta nem precisou executar seu novo movimento de alto grau de dificuldade para atingir a nota de 15.800, resultado de erros técnico que beiraram o nulo. A prata ficou com o russo Aleksandr Balandin, com 15.733, e o bronze com o norte-americano Brandon Wynn, com 15.666. O chinês Yang Liu, que havia se classificado em primeiro lugar para a final, ficou na quarta colocação.
Ouro já é brasileiro! Japonês não foi bem #FIG2013Antwerp
— Os Olímpicos (@osolimpicos) October 5, 2013
05/10 Antes do Surto: Primeira transmissão esportiva de rádio nos EUA
Um evento que revolucionaria as transmissões esportivas nos Estados Unidos e consequentemente no mundo completa 100 anos hoje. Em 05 de outubro de 1921, o jornalista Grantland Rice narrava a final da Série Mundial de Beisebol entre dois times de Nova York, os Giants e Yankees.05/10 Antes do Surto: Marion Jones confessa doping em Sydney 2000
Após negar a verdade por muitos anos, a corredora norte-americana Marion Jones finalmente admitiu que usou esteróides antes dos Jogos Olímpicos de 2000, em Sidney em um tribunal que investigava o caso Balco e posteriormente em uma conferência de imprensa.
O Comitê Olímpico dos Estados Unidos imediatamente requisitou a devolução de suas cinco medalhas olímpicas, incluindo três ouros conquistados em Sidnei 2000, e o Comitê Olímpico Internacional (COI) posteriormente desqualificou todos seus resultados, inclusive o quinto lugar no salto em distância de Atenas 2004.
Jones chegou a ser presa por seis meses por ter mentido sobre o caso de doping para autoridades e pelo envolvimento em um caso de fraude financeira. O juiz comentou que os crimes “são sérios e envolvem mentiras feitas em um intervalo de três anos… não foram um erro específico, mas tentativas repetidas de quebrar a lei”.
05/10 Depois do Surto: equipe brasileira de ginástica artística fora da Olimpíada; Flávia Saraiva garante vaga olímpica individual
Exatos seis anos depois do título de Zanetti, o Brasil teve um dia triste no Mundial de Ginástica Artística. Em 05 de outubro de 2019, e equipe brasileira ficou de fora da disputa por equipes dos Jogos Olímpicos de Tóquio, ao terminar em 14º no mundial, disputado na cidade alemã de Stuttgart.Como Daniel Barbosa escreveu para o Surto, “a equipe brasileira, prejudicada pela lesão de Jade Barbosa logo no primeiro aparelho” e também não contou com Rebeca Andrade que estava lesionada. Flávia Saraiva foi o grande destaque brasileiro, se classificando para as finais do Individual Geral, trave e solo e se garantindo em Tóquio.
Rebeca Andrade conseguiria sua vaga de última hora, no Campeonato Pan-Americano de Ginástica no Rio de Janeiro, a caminho da glória olímpica, sacramentada com o ouro no salto e a prata no individual geral em Tóquio 2020.
Foto de capa: Ricardo Bufolin / Confederação Brasileira de Ginástica (CBG)
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