O treinador da seleção nigeriana de vôlei feminino revelou ter sido ameaçado de morte após ter denunciado as irregularidades das jogadoras brasileiras que defenderam a equipe de Ruanda no Africano de vôlei feminino, que está sendo realizado em Kigali (RWA)
Samuel Ajayi, o treinador da equipe da Nigéria, recebeu diversos telefonemas desconhecidos o ameaçando por ser considerado o responsável pela carta que denunciou as quatro jogadoras brasileiras que defenderam a seleção ruandense no jogo contra eles pela primeira fase: Aline Siqueira, Caroline Taiana, Mariana da Silva e Bianca Gomes.
🏐#AfricaVolleyChampionship2021 #Rwanda
— Ikiriho (@Ikiriho) September 17, 2021
La Fédération du #Nigeria🇳🇬 de #Volleball a adressé une lettre de protestation au président de la #CAVB contre @Rw_Volleyball🇷🇼pour avoir aligné 4 joueuses intelligibles, dans le match qui a opposé les 2 pays.#Burundi pic.twitter.com/AU9eQ2Mjw4
As quatro jogadoras, que foram convocadas pelo treinador brasileiro Paulo de Tarso para defender a equipe do país, não teriam passado pelo procedimento próprio de mudança de filiação esportiva de país da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e, assim, não poderiam ter jogado pela equipe africana no torneio.
Após a denuncia da Nigéria, o jogo válido pelo grupo A entre Ruanda e Senegal, que seria disputado na quinta-feira (16), foi suspenso pela Confederação Africana de Vôlei (CAVB). Nesta sexta-feira (17), a seleção dona da casa foi suspensa pela FIVB, mas acabou recorrendo da decisão, que sairia ainda na sexta, mas nem a CAVB, nem a FIVB decidiram ou publicaram a decisão sobre o caso.
Inconformada, a Federação de Vôlei de Ruanda fechou os ginásios, não permitindo a realização das três partidas que encerrariam a primeira fase do campeonato continental e que ficaram sem data para serem realizadas.
No sábado (18) estão previstas para acontecer as semifinais.
Foto: Divulgação
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