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Mariana D’Andrea faz história no halterofilismo paralímpico em Tóquio 2020 e fatura 1º ouro do Brasil na modalidade

Mariana D'Andrea, atleta do halterofilismo paralímpico, se prepara para mais uma tentativa de erguer o peso. Ela está segurando a barra, antes do levantamento.

A atual líder do ranking mundial de halterofilismo paralímpico na categoria até 73 kg, Mariana D’Andrea fez história neste domingo (29), ao conquistar a primeira medalha de ouro do Brasil nesta modalidade. Ela ergueu 137 kg, superando a chinesa Xu Lili (prata na categoria até 79 kg na Rio 2016) em três quilos, para ficar com o lugar mais alto do pódio nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020.

Mariana abriu a competição levantando 130 kg, para rapidamente assumir a liderança do torneio, após Xu Lili errar sua primeira tentativa. A brasileira tinha oito quilos de vantagem diante atletas como a francesa Souhad Ghazouani (recordista mundial e paralímpica) e a russa Kheda Berieva, que ocupavam a segunda colocação naquele momento.

Mas Xu capturou a liderança do evento, ao erguer 134 kg, em sua segunda chance de registrar um resultado. Já Mariana, por sua vez, levantou 133 kg, praticamente garantindo seu lugar no pódio paralímpico.

Na última tentativa a brasileira foi para 137 kg e reassumiu a liderança, precisando de uma falha da chinesa para ficar com o ouro. E não deu outra, Xu errou sua investida para 138 kg e ficou com a medalha de prata, deixando Mariana com o primeiro título paralímpico da história do Brasil na modalidade.

Ghazouani, da França, completou o pódio da competição, ao ter 132 kg como sua melhor marca, ficando com a medalha de bronze.

Agora o Brasil tem 25 medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, sendo sete de ouro, cinco de prata e 13 de bronze, o que lhe rende provisoriamente a nona colocação no quadro de medalhas.

Foto: Ale Cabral/CPB

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