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Silvana Lima avança às quartas do surfe olímpico; Tati Weston-Webb cai


Uma alegria e uma frustração. Este foi o saldo do surfe brasileiro feminino na noite brasileira desta segunda-feira (25). Enquanto Silvana Lima derrotou a portuguesa Teresa Bonvalot e avançou às quartas de final do torneio olímpico de Tóquio-2020, Tatiana Weston-Webb foi derrotada pela local Tsuzuki Amuro e deu adeus à competição. Silvana agora enfrentará a estadunidense Carissa Moore.


Silvana Lima caiu na água pela sexta bateria das oitavas de final. Mesmo sem muitas ondas, a brasileira derrotou Bonvalot sem muitas dificuldades, por 12.17 (6.67 e 5.50) a 7.50 (4.33 e 3.17). Tati, por sua vez, encontrou um mar mais cheio e surfou 15 ondas, mas nenhuma delas foi suficiente para lhe colocar em posição de avançar de fase. A japonesa venceu por 10.33 (5.33 e 5.00) a 9.00 (5.07 a 3.93).


Na próxima fase, Silvana enfrentará Carissa Moore, tetracampeã mundial e favorita ao ouro em Tóquio-2020. A estadunidense, que compete no circuito pela bandeira do Havaí, eliminou a experiente peruana Sofia Mulanovich. A bateria será disputada já na noite desta segunda-feira (26), às 22h36. A semifinal também será realizada amanhã.


Carissa Moore é o grande nome do surfe mundial, mas favoritismo de véspera de nada vale. A australiana Stephanie Gilmore, sete vezes campeã mundial, foi eliminada pela sul-africana Bianca Buitendag nessas oitavas de final. Outra surpresa foi a queda precoce da francesa Johannes Defay, uma das cotadas ao pódio, que caiu para a portuguesa Yolanda Hopkins.


A bateria de Silvana

A bateria de Silvana não teve tanta estabilidade nas ondas, mas a brasileira conseguiu vencê-la sem grandes dificuldades. Ela assumiu a ponta com 3.67. Logo em seguida, porém, a portuguesa pegou a dianteira com um 4.33. A liderança de Teresa também durou pouco. A brasileira surfou uma bela onda e agregou 5.50 ao seu somatório, indo para 9.17. 


Após alguns minutos sem ondas, Silvana encontrou mais uma boa série e, com rasgadas fortes, trocou sua segunda nota por um 3.87, indo para 9.37. Se a brasileira estava tranquila, ficou ainda mais confortável no final. Ela pegou uma ótima onda e, demostrando um ótimo surfe, conseguiu 6.67, aumentando sua nota para 12.17. A portuguesa não teve forças para reagir e Silvana saiu vitoriosa.


A bateria de Tati

Seguida a de Silvana, aconteceu a bateria de Tati. Apesar do mar já apresentar condições melhores, Tatiana surfou a primeira onda da bateria, recebendo um baixo 1.00. Tsuzuki, no entanto, assumiu a ponta logo no início, com 5.00. Tati surfou duas ondas em sequência, para 3.50 e 3.00 e assumiu a ponta, somando 6.50 contra 5.00 da japonesa. 


A situação da brasileira se complicou ainda na metade inicial da bateria, quando Tsuzuki acertou uma série regular e acresceu uma segunda onda de 4.50 ao seu somatório, indo para 9.50 no total. Não bastasse isso, logo em seguida a adversária surfou uma onda para 5.33, indo para 10.33, fazendo com que a brasileira precisasse de 6.83 para avançar, a dez minutos do fim.


O jogo começou a mudar a seis minutos do fim, quando Tati encontrou uma boa série e conseguiu sua melhor onda: um 5.07, indo para 8.57. À essa altura, ela precisava de um 5.27 para superar a adversária. A brasileira até conseguiu uma onda a três minutos do fim, mas recebeu apenas 0.47. No último minuto, trocou seu 3.50 por um 3.93, insuficiente para avançar.


Foto de capa: Miriam Jeske/COB

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