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Seleções brasileiras de goalball simulam jogos de adversários de Tóquio em treinamentos no CT Paralímpico



As seleções brasileiras de goalball se reuniram no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, entre os dias 20 de junho e 2 de julho, para a sétima fase de treinamento de 2021. A menos de dois meses para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, as equipes realizaram treinos com simulação de jogos dos adversários que enfrentarão no Japão. O megaevento ocorrerá de 24 de agosto a 5 de setembro e foi adiado por um ano devido à pandemia de Covid-19.

Para promover o retorno dos atletas, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) submeteu todos os atletas desta modalidade aos critérios exigidos pelo protocolo sanitário elaborado desde a reabertura parcial do CT, em julho do ano passado.

O plano de retorno deste ano inclui a área de hospedagem do local, que prevê duas pessoas por acomodação, no máximo, e que todas as refeições serão servidas nos quartos. Não tem sido permitido o uso do restaurante ou áreas comuns do residencial.

“A comissão técnica estuda os jogos das adversárias. Nós transmitimos as informações às atletas, os pontos fortes e fracos de alguma atleta ou da equipe. Em quadra, dividimos a equipe para simularmos as ações das adversárias. Elas reproduzem ações de ataques e de defesas. Isso promove sensações reais, muito parecidas com as dos jogos oficiais”, relatou Dailton Freitas, técnico da Seleção feminina de goalball.

O goalball já conhece seus adversários dos Jogos de Tóquio. Na chave feminina, o Brasil, que busca sua primeira medalha paralímpica, enfrentará a Turquia, ouro na Rio 2016 e vice-campeã mundial, os Estados Unidos, bronze no Rio, Japão e Egito, que foi convidado para o lugar da Argélia após as campeãs africanas desistirem da vaga. No outro grupo ficaram: Rússia (atual campeã mundial, que disputará o evento sem usar o nome do país devido a uma sanção por doping), China (prata em 2016), Israel, Austrália e Canadá.

Nos dois últimos dias desta fase de treinamento, a equipe feminina simulou partidas contra as adversárias do seu grupo: Estados Unidos, Japão, Turquia e Egito.

“Conseguimos realizar três fases de treinos numa sequência boa com continuidade. Isso facilitou na evolução técnica, tática, física e nutricional das atletas. Então, nesta fase, já começamos dirigir os nossos treinos às situações de jogo, atividades bem táticas, como simulações de jogos e aplicações táticas defensivas e ofensivas”, explicou Freitas.

Já na chave masculina, os brasileiros, atuais bicampeões mundiais, terão pela frente a Lituânia, medalhista de ouro na Rio 2016, os Estados Unidos, que foram prata na última edição dos Jogos, o anfitrião Japão, além da campeã africana Argélia. No outro grupo, estão Alemanha (campeã europeia e vice mundial), Bélgica, China (campeã asiática), Turquia e Ucrânia.

As disputas do goalball em Tóquio serão dentro das próprias chaves, todos contra todos em turno único. Os quatro melhores de cada avançam aos playoffs, totalizando oito classificados para as quartas de final.

A partir daí, as partidas serão definidas da seguinte maneira: o primeiro colocado de um grupo enfrenta o quarto colocado do outro, e o segundo de um grupo encara o terceiro do outro. Os ganhadores passam às semifinais, quando se define quem jogará por ouro ou bronze na competição.

A Seleção Brasileira feminina foi a primeira da modalidade a representar o país em Jogos Paralímpicos, na edição de Atenas 2004. Mas foi a masculina que conquistou a primeira medalha no goalball ao ser vice-campeã nos Jogos de Londres 2012. Na edição seguinte, Rio 2016, o time masculino subiu ao pódio para receber o bronze.

Em 2018, no Mundial da modalidade, realizado em Malmo, na Suécia, as Seleções Brasileiras conquistaram suas vagas para a edição de Tóquio. Lá, o Brasil carimbou o passaporte para o Japão com o ouro do time masculino e o bronze do feminino.

Foto: Divulgação/CPB

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