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“Levo o favoritismo como força a mais”, afirma a campeã mundial de boxe Bia Ferreira


A seleção brasileira de boxe não vê a hora de entrar no ringue da Kokugikan Arena, tradicional palco de lutas de sumô no Japão. Após conquistar medalhas olímpicas na modalidade por duas edições consecutivas, os pugilistas brasileiros esperam repetir a dose no Japão. E, enquanto a hora da verdade não chega, a equipe acerta os últimos detalhes na base do Time Brasil, em Ota, acordando cedo, treinando duro e... “comendo arroz e feijão em Tóquio!”, afirmou a campeã mundial Beatriz Ferreira (60kg), sobre a alimentação fornecida aos atletas brasileiros na local em que treinam e descansam, à espera da hora da verdade.

“Está sendo tudo mágico. Visualizei várias situações enquanto estávamos na pandemia e estou tentando aproveitar ao máximo, com foco em cada segundo. Quero me aprimorar, estar cada vez melhor para, quando chegar a minha vez, dar espetáculo e sair tudo certo”, completou.

A primeira medalha olímpica brasileira foi conquistada por Servilio Oliveira, bronze na Cidade do México 1968. Depois, foram 44 anos de espera até voltar ao pódio, em Londres 2012, com a prata de Esquiva Falcão e o bronze de Adriana Araújo e Yamaguchi Falcão. Já no Rio 2016, a glória olímpica: ouro inédito de Robson Conceição.

Toda essa história carrega também a trajetória de Bia, que foi sparring de Adriana Araújo em 2016, quando chegou à seleção olímpica permanente. A boxeadora chega a Tóquio como líder do ranking mundial e, consequentemente, cabeça-de-chave do torneio olímpico. Mas essa pressão não a assusta. “Não levo o favoritismo como pressão, e sim como força a mais. Sei onde quero chegar e mantenho isso no meu foco.”

Bia Ferreira será a última dos sete atletas do boxe brasileiro a fazer sua estreia nos ringues do Japão, no dia 27. As disputas do boxe nos Jogos Olímpicos começam no dia 24, quando ocorrem as primeiras lutas de Jucielen Romeu (57kg) e Abner Teixeira (91kg).

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