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Os Jogos Olímpicos na televisão brasileira - Rio 2016, FOX Sports






(Vinheta de promoção da cobertura do FOX Sports para os Jogos Olímpicos de 2016)



Narração: João Guilherme, Gustavo Villani, Marco de Vargas, Hamilton Rodrigues e Deva Pascovicci

Comentários: Leandro Quesada, Paulo Vinicius Coelho, Carlos Eugênio Simon, Rodrigo Bueno, Eugênio Leal, Paulo Lima e Paulo Júlio Clement (futebol masculino), Mauro Beting e Renê Simões (futebol feminino), Oscar Schmidt (basquete), Róbson Caetano (atletismo), Dante (vôlei masculino), Márcia Fu e Mireya Luis (vôlei feminino), Sylvio Bastos (tênis), João Antônio de Carvalho (diversas modalidades), Juliana Silva (vôlei de praia), Djan Madruga (natação), Ethiene Franco (ginástica artística), Carlos Honorato (judô) e Moisés Cohen (medicina esportiva)

Reportagens: José Ilan, Victorino Chermont, Luciano Calheiros e Flávio Winicki

Apresentação: Marina Ferrari, Eduardo Elias, Nivaldo Prieto, José Ilan, Helena Calil, Lívia Nepomuceno, Karine Alves, Renata Cordeiro, Felipe Motta e Renato Maurício Prado

Participações: Adriane Galisteu e “Porta dos Fundos” (Antônio Tabet, Rafael Portugal e Gabriel Totoro)

Embora já estivesse bastante disseminado em toda a América Latina – sua força na Argentina era e é grande, por exemplo -, o FOX Sports demorou para chegar ao Brasil: após muitos boatos e algumas ideias iniciais da FOX, o canal esportivo dela só deu o pontapé inicial por aqui em 5 de fevereiro de 2012. E ainda teve problemas: por desacerto com as operadoras de tevê por assinatura, demorou algumas semanas até entrar em todas as ofertas. Entretanto, uma vez que os problemas foram resolvidos, o FOX Sports brasileiro rapidamente mostrou sua força. Em nomes contratados, vários egressos do SporTV: os narradores João Guilherme e Marco de Vargas, o comentarista Paulo Lima, os repórteres Victorino Chermont (1973-2016), Luciano Calheiros e José Ilan. Outros nomes não vinham do concorrente da Globosat, mas também eram experientes na editoria de esportes: o narrador Hamilton Rodrigues, os comentaristas Eugênio Leal e Paulo Júlio Clement (1964-2016), os apresentadores Eduardo Elias e Renata Cordeiro. Outros tantos ganharam sua primeira oportunidade na emissora então sediada no bairro carioca do Cosme Velho, como Carlos Eugênio Simon: o ex-árbitro, jornalista formado, começou a carreira como analista de arbitragem dentro do FOX Sports. Simon até possuía pequena experiência prévia (participara de um programa da RBS gaúcha, respondendo a perguntas sobre regras de futebol, no começo dos anos 2000), mas começou a opinar sobre a atuação dos árbitros no canal esportivo da FOX.

E em eventos, o canal esportivo da FOX também chegou falando grosso, já em 2012. Em futebol, tinha a exclusividade da Copa Libertadores, a exclusividade do Campeonato Italiano, parte do Campeonato Inglês. Em automobilismo, graças à herança do desativado Speed Channel, ficaram os direitos de campeonatos como a NASCAR. Vieram outros eventos em 2013, comprados ou sublicenciados. Dois deles mostravam como o novo concorrente não chegava para brincadeiras. Porque, em 2014, a emissora já exibiria a Copa do Mundo de futebol. Mais importante (pelo menos, neste especial): também por sublicenciamento junto ao Grupo Globo, o FOX Sports obteve os direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos de 2016.

Até as disputas no Rio de Janeiro, havia tempo. E nesse tempo, o canal investiu ainda mais fortemente em sua equipe – principalmente nas transmissões de futebol, já que a Copa de 2014 seria exibida. Ainda no final de 2012, após a discussão com Galvão Bueno que encurtou sua passagem pelo SporTV, Renato Maurício Prado foi contratado pelo FOX Sports para ser comentarista no noticiário Central FOX – e apresentar a mesa-redonda A Última Palavra. Em 2013, vieram dois nomes egressos dos canais ESPN: o narrador Gustavo Villani e o comentarista Rodrigo Bueno. Demitido da mesma ESPN, Flávio Gomes também chegou. No mesmo ano, a FOX Sports também levou da TV Bandeirantes a apresentadora Marina Ferrari, e reativou na televisão os comentários de Mário Sérgio (1950-2016). No começo de 2014, mais nomes vieram para a cobertura da Copa do Mundo de futebol - Oswaldo Pascoal, Fábio Sormani e Mauro Beting entre eles. De quebra, o FOX Sports ainda ganhou um segundo canal para chamar de seu.

Copa encerrada, era hora do FOX Sports focar na cobertura que faria dos Jogos Olímpicos. Aos poucos, mais nomes foram chegando. Ainda nos dias finais de 2014, o canal deu um lance decisivo para impulsionar sua audiência, tirando dos canais ESPN um de seus principais nomes: Paulo Vinicius Coelho, o PVC, que chegava para ser o principal comentarista de futebol. Já em 2015, após as marcantes passagens pela TV Bandeirantes, Nivaldo Prieto foi outro experiente locutor que desembarcou na sede do Cosme Velho. E no começo de 2016, o canal da FOX abria espaço para Deva Pascovicci (1965-2016) voltar a narrar na televisão (após 11 anos na rádio CBN e passagens anteriores por TV Manchete e, principalmente, SporTV), e para Leandro Quesada, que embalaria como comentarista – função que já começava a cumprir vez por outra na Rádio Bandeirantes paulista, onde tivera passagem longa e reconhecida como repórter.

Os investimentos até eram vultosos, mas de nada adiantava ter nomes só ligados ao futebol se o planejamento do FOX Sports visava uma ampla cobertura dos Jogos Olímpicos. Ainda mais porque 2016 também seria o ano em que a emissora inauguraria sua nova sede, justamente no Rio de Janeiro, mudando-se do Cosme Velho para um luxuoso prédio na Barra da Tijuca. Assim, tão logo o ano dos Jogos começou, veio a onda de contratações para a cobertura olímpica em seus dois canais, guiada por um lema: “Muito além do ouro”.

Dentre os nomes que chegaram para comentarem as disputas no Rio, um virou rapidamente “embaixador” dos trabalhos do FOX Sports nos Jogos: Oscar Schmidt. Além de obviamente ser o comentarista principal da emissora a cabo para as partidas dos torneios olímpicos de basquete, Oscar se dispôs a protagonizar um reality show, anunciado no canal semanas antes das disputas olímpicas. No dia 5 de julho de 2016, estreava o Família Schmidt, no qual o “Mão Santa” mostrava seu cotidiano – as palestras, as aparições, o tratamento contra um tumor, a convivência com Cristina, a esposa de longa data, e os filhos Daniel (morando nos Estados Unidos) e Stephanie.

A chegada de Oscar abriu a porta para mais nomes chegarem ao FOX Sports só para a Rio-2016. Como Oscar, Róbson Caetano estivera na equipe da TV Record para os Jogos de quatro anos antes, em Londres – e estaria no canal da FOX, comentando as provas de atletismo no Engenhão. Dante era o escolhido para comentar o torneio de vôlei masculino, um ouro (Atenas-2004) e duas pratas (Pequim-2008 e Londres-2012) depois. Carlos Honorato vinha para ser o comentarista do judô, ostentando seu feito como prata em Sydney-2000. Um dos mais célebres nomes da natação brasileira, integrante da equipe medalhista de bronze nos 4x200m em Moscou-1980, Djan Madruga também estaria no FOX Sports – e comentaria não só a natação no Parque Aquático Maria Lenk, mas também o triatlo e a maratona aquática. Presente na Copa-2014, o ortopedista Moisés Cohen voltava ao FOX Sports para os Jogos, comentando esporadicamente sobre eventuais lesões de atletas durante as disputas e sobre suas preparações, especialista em medicina esportiva que é. Haveria ainda Sylvio Bastos no tênis, Juliana Silva no vôlei de praia... e Márcia Fu comentando o torneio olímpico de vôlei feminino pela emissora. Mas sobre Márcia, daqui a pouco se volta a falar, pelo reencontro divertido que a cobertura no Rio lhe proporcionou.

Mas as contratações do FOX Sports para a cobertura dos Jogos não se restringiam somente ao âmbito esportivo. A cobertura “bem humorada” da Copa de 2014 no segundo canal, exibindo as partidas do Mundial de futebol com narrações e comentários galhofeiros (tendo, na maioria das vezes, Paulo “Rockgol” Bonfá como locutor principal), teria sua segunda tentativa. Daquela vez, seria mais fácil trazer nomes do humor: afinal, o “Porta dos Fundos” já tinha seu seriado exibido na FOX brasileira. Assim, o “filhote esportivo” da FOX teria no Rio-2016 alguns esquetes humorísticos do coletivo carioca sobre os Jogos, protagonizados por Antônio Tabet, Rafael Portugal e Gabriel “Totoro”. Mais do que isso: na faixa horária das 18h às 20h, os três fariam as narrações do FOX Sports 2 para modalidades olímpicas pouco vistas, como rúgbi e hóquei na grama. Tabet seria o “narrador”, com os “comentários” de Totoro e Portugal.

Outro nome de fora do esporte que colaboraria com o FOX Sports durante os dias de competição no Rio seria Adriane Galisteu. Já com longa experiência na apresentação de programas de auditório (dos primórdios do Superpop, na Rede TV, ao É Show, na TV Record, passando pelo pouco visto Charme, no SBT), a paulistana estaria ao lado de Nivaldo Prieto no comando do Boa Noite FOX, frequente mesa-redonda noturna do canal, tendo Oscar, Róbson Caetano e Márcia Fu como debatedores fixos. Galisteu também seria a apresentadora do FOX Emotion, programa diário que traria os melhores momentos do dia nos Jogos. De quebra, ela também fez comentários na cerimônia de abertura.


Integrantes do "Porta dos Fundos" e Adriane Galisteu (na foto, com nomes como Nivaldo Prieto e Róbson Caetano): o FOX Sports trazia um pouco de entretenimento à cobertura do Rio-2016 (Divulgação)


Mas se uns chegavam, outros decidiam sair. Apesar de seguir comentando no Central FOX e apresentando o A Última Palavra, apesar de longa vivência na cobertura de Jogos Olímpicos, Renato Maurício Prado ficou de fora da equipe escolhida para os trabalhos no Rio-2016. Falando ao UOL em 2018, o jornalista carioca reconheceu a decepção: “Acho que não tinha rigorosamente ninguém na FOX com mais conhecimento olímpico do que eu. Eu havia coberto as quatro últimas. Fui a Sydney, Atenas, Pequim e Londres, e não só futebol, como muita gente que vai, mas cobri tudo. Quando não rolou a credencial, eu disse: ‘O meu ciclo aqui acabou’. Além disso, tinha comprado essa casa [em Itaipava], e cada vez mais sentia vontade de vir para cá em vez de estar lá. No último dia da Olimpíada, apresentei o Boa Noite Fox. Depois do programa, mandei o e-mail [de demissão] ao Edu [Zebini, diretor do canal]. 'Olha, agradeço muito, foi legal, mas você não ter me credenciado me tirou o tesão de continuar. Prefiro rescindir o contrato”. Dito e feito. Logo que os Jogos Olímpicos terminaram, Renato não só deixou o FOX Sports: deixou o jornalismo diário, passando a ficar predominantemente no Rancho Ponderosa – a citada “casa em Itaipava”, cidade do interior do Rio de Janeiro, onde mora e cria cachorros – e colaborando apenas esporadicamente, com o UOL.

Mesmo com a perda algo impactante de RMP, o FOX Sports estava pronto. Semanas antes dos Jogos, também foi inaugurada sua supracitada sede na Barra da Tijuca, num prédio de três andares, com 4 mil m² e três estúdios. Os 300 nomes trabalhando pela filial brasileira do FOX Sports se dividiriam entre a nova casa e o centro de imprensa olímpico na hora dos trabalhos – e a sede ainda serviria de auxílio para outros 200 nomes, enviados de todas as outras filiais latino-americanas do FOX Sports (Argentina, Chile, México) ao Rio. Programas como o Visão FOX focavam a preparação de várias equipes da delegação brasileira. Os habituais noticiários – Bom Dia FOX, Boa Tarde FOX, Boa Noite FOX, Central FOX – ganhavam foco óbvio nas disputas que ocorressem no Rio de Janeiro, com os apresentadores habituais (Helena Calil, Felipe Motta, Karine Alves, Lívia Nepomuceno, Eduardo Elias). E o canal iniciou os trabalhos, como todos os outros, já nas partidas de futebol masculino e feminino, antes mesmo da cerimônia de abertura em 5 de agosto de 2016.



(Vinheta com equipe do FOX Sports anunciando a cobertura dos Jogos Olímpicos de 2016, exibida nos intervalos da programação)

Demorou pouco para um nome se destacar naquela cobertura olímpica. E ela não o fez comentando o vôlei feminino na quadra, e sim no banco do Boa Noite FOX. Afinal, Márcia Fu tinha uma colega nos comentários do vôlei de mulheres. Uma colega com quem se estranhara feio, na célebre briga após o Cuba 3 sets a 2 no Brasil, na semifinal de Atlanta-1996. Coube ao FOX Sports reunir, 20 anos depois, Mireya Luis e Márcia Fu. A cubana e a mineira se encontraram amistosamente no debate olímpico. Conversaram bem. Trabalharam bem nas partidas no Maracanãzinho. A briga de Atlanta era passado. E a extroversão de Márcia Fu, ao lado de Oscar Schmidt e Róbson Caetano, tornou o Boa Noite FOX agradável a ponto de muitos pedirem a efetivação da ex-jogadora no canal, após os Jogos Olímpicos.




(O reencontro de Mireya Luis e Márcia Fu, no Boa Noite FOX, apresentado por Adriane Galisteu e Nivaldo Prieto durante os Jogos Olímpicos de 2016)

Nos jogos de basquete masculino, Deva Pascovicci voltava a narrar um torneio olímpico de bola-ao-cesto, como fizera pelo SporTV em Atlanta-1996. Mas Oscar Schmidt era quem chamava a atenção. Principal e obviamente nos jogos da seleção brasileira, com os comentários carregados de torcida pelo time dos homens. Até hoje, Oscar se recorda com indisfarçável raiva: na cabine do FOX Sports, à beira da quadra da Arena Carioca 1, viu Andrés Nocioni ficar livre justamente na reta final do Brasil x Argentina da fase de grupos. E viu Nocioni ser decisivo nas cestas que deram a vitória aos argentinos (111 a 107), praticamente condenando a seleção comandada por Ruben Magnano à eliminação ainda nos grupos. Nada tira da cabeça do “Mão Santa”: Magnano, por argentino que era, teria sido propositadamente leniente no esquema tático para a marcação. Por outro lado, Oscar teve sua compensação: o “embaixador olímpico do FOX Sports” esteve na transmissão do ouro de seu sobrinho, Bruno, ao lado de Alisson, no vôlei de praia. E foi enfático e emotivo como sempre: “É um monstro!”.

De resto, a cobertura olímpica do FOX Sports seguia bem no Rio. Hamilton Rodrigues e Sylvio Bastos se entrosavam na cobertura dos jogos de tênis; João Guilherme fazia trabalho elogiável ao narrar os torneios de vôlei – e ainda emendando mais medalhas, no atletismo. Marco de Vargas chamava a atenção pelo tom absolutamente sóbrio das narrações da ginástica (artística e rítmica) no Riocentro, com a voz mais grave do que de costume. Também era notável a participação de João Antônio de Carvalho: comentando várias modalidades (do iatismo à luta, passando pela canoagem), João foi elogiado pelo conhecimento poliesportivo. Carro-chefe da programação do canal, o futebol era também o carro-chefe dos trabalhos. Muito foi exibido, tanto no torneio masculino quanto no feminino. Afinal, comentaristas sobravam: Eugênio Leal, Rodrigo Bueno, Paulo Lima, Paulo Júlio Clement, Carlos Eugênio Simon...

Mas, claro, o foco estava nas participações das seleções brasileiras. E aí, Gustavo Villani despontou. Trabalhando ao lado de Mauro Beting nos jogos da equipe de Marta, Cristiane, Formiga etc., pelo torneio de futebol feminino, a voz do narrador paulista comandou a transmissão do FOX Sports em partidas marcantes, como a goleada na Suécia, na fase de grupos (5 a 1), e o nervosíssimo 0 a 0 com a Austrália, nas quartas de final, com o Brasil só avançando nos pênaltis (7 a 6). E esteve, finalmente, na queda brasileira nas semifinais, diante de uma Suécia mais firme defensivamente, que se valeu dos pênaltis para ir à decisão. Também era ponto final na participação de Villani no futebol feminino: João Guilherme narrou pelo FOX Sports a derrota brasileira para o Canadá, na decisão do bronze. Em declaração exclusiva a este Surto Olímpico, o locutor se recordou: “[Foi] uma grande decepção, porque Cristiane estava voando. Contra a Suécia, na goleada por 5 a 1, no Nilton Santos, teve até gol de letra. As quartas contra a Austrália, no Mineirão, deram muita convicção de medalha. Aí, veio o reencontro com a Suécia...”

Pelo menos, a alegria veio com o futebol masculino. Gustavo também acompanhou todos os jogos do Brasil, narrando nas transmissões do FOX Sports, tendo a seu lado Leandro Quesada e Paulo Vinicius “PVC” Coelho. Do começo preocupante com os empates contra África do Sul e Iraque, passando pela evolução com as vitórias contra Dinamarca e Colômbia, até a fácil goleada sobre Honduras nas semifinais, o clima no acompanhamento do FOX Sports com o futebol masculino também se esquentava.

E veio a final contra a Alemanha. Aí, melhor ficar com as palavras de Villani, descrevendo um dos grandes momentos da carreira: “Foi um dia muito tenso. Porque Brasil x Alemanha, Maracanã lotado, o reencontro pós 7 a 1, chance de medalha inédita... E o roteiro foi perfeito, né? Neymar, machucado, não esteve em 2014. Mas era o camisa 10 e capitão em 2016. E coube a ele o pênalti decisivo... Grande roteiro”. De fato, grande roteiro. Expresso com emoção visível e audível de Villani, do gol de Neymar no tempo normal à cobrança decisiva que deu a medalha de ouro ao time brasileiro, concluída por um “acabou!” eufórico do locutor, junto a Leandro Quesada e a PVC na cabine do Maracanã.




(Melhores momentos de Brasil 1(5)x1(4) Alemanha, decisão do torneio olímpico de futebol masculino, nos Jogos Olímpicos de 2016, na transmissão do FOX Sports, com a narração de Gustavo Villani e os comentários de Paulo Vinicius Coelho e Leandro Quesada)

Se já fora elogiado pelo trabalho na Copa de 2014, quando já narrara a final, Gustavo Villani se consolidou como nome reconhecido ao acompanhar o futebol no Rio-2016. E foi grato: “O Fox Sports me deu as maiores oportunidades profissionais, e dentre elas Rio-2016, sem dúvida. Inesquecível”.

E entre marchas e contramarchas, o FOX Sports consolidou no Rio-2016 sua posição de concorrente forte, dentro da televisão a cabo – até superando a posição dos canais ESPN, antes inabalados. Em novembro daquele ano, viria um duro golpe, com o desastre aéreo que vitimou o grupo da Chapecoense e também alguns nomes que haviam trabalhado no Rio-2016 (Deva Pascovicci, Mário Sérgio, Paulo Júlio Clement e Victorino Chermont, além do cinegrafista Rodrigo Santana e do coordenador de transmissões externas Lilácio Pereira Júnior, o "Jumelo"). Mas mais nomes chegaram, mais grandes eventos vieram... e embora esteja em posição de desmonte implícito após a venda da FOX à Disney, o FOX Sports brasileiro pôde ter em sua história uma experiência olímpica em 2016.


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