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Isaquias Queiroz mostra confiança com dois pódios em Tóquio e sonha em ser o maior atleta olímpico do Brasil

Isaquias, da canoagem velocidade, em treinamento na base de Miyagase

Já em processo de aclimatação na base de Miyagase, no Japão, o canoísta Isaquias Queiroz participou de sua primeira sessão de treinos nesta terça-feira (20) e concedeu entrevista coletiva, a três dias da abertura dos Jogos Olímpicos. Dono de três medalhas conquistadas no Rio, ele se mostrou confiante em conseguir dois pódios em Tóquio para se consagrar como o maior atleta olímpico da história do Brasil.


"Eu venho para Tóquio com este objetivo e acredito que todo brasileiro deseja que eu esteja no lugar mais alto do pódio, pegando a medalha de ouro. Eu quero muito finalizar os Jogos com esta cena. Meu objetivo é esse: ganhar as duas medalhas olímpicas agora. Eu não penso em sair daqui sem duas medalhas no pescoço", disse Isaquias, hoje com 27 anos de idade.


"Posso estar  sendo ganancioso, mas treinei muito para isto e eu não quero sair daqui sem este objetivo. Treinamos bastante no sol, na chuva, nas adversidades de vento para chegar aqui e ter resultado. Eu quero representar o meu país no quadro de medalhas", completou o multicampeão, que foi prata no C1 1000m e no C2 1000m, ao lado de Erlon de Souza, e bronze no C1 200m na Rio-2016.


Em Tóquio, Isaquias competirá no C1 1000m e no C2 1000m. A prova mais rápida foi retirada do programa olímpico para esta edição. O baiano chega com o favoritismo no C1, já que dominou o ciclo e é o atual campeão mundial, e como candidato ao pódio no C2, prova em que terá como parceiro Jacky Godmann, que substitui o lesionado Erlon de Souza.


Caso conquiste as duas medalhas, Isaquias chegará a cinco no total e se igualará a Robert Scheidt e Torben Grael como o maior medalhista olímpico do Brasil. Suas metas, porém, vão para além de Tóquio. Ele já pensa em Paris e sonha encerrar a carreira com pelo menos sete medalhas, o que o deixaria na "liderança" isolada no número de pódios.


"Passando Tóquio, é tentar chegar a sete medalhas olímpicas, que é um feito inédito. Estou batalhando para me tornar um dos maiores atletas olímpicos do Brasil. Isto não é impossível, depende só de mim. Porque o treinamento eu tenho, o apoio eu tenho, então, depende só do atleta", afirmou Isaquias, que também deixou em aberto sua participação em Los Angeles-2028.


Seu novo parceiro, Jacky, também esteve presente na coletiva e falou sobre a dupla. "Eu fico muito feliz em estar ajudando ele. O Isaquias é o meu ídolo. Estou feliz em estar compartilhando um barco com ele. Espero ajudar no sonho dele. É o meu sonho também estar aqui. Espero que ele consiga as medalhas que estão faltando e que eu possa fazer parte disso", disse ele, que também é baiano.


A Olimpíada de Tóquio está marcada para começar oficialmente na próxima sexta-feira, às 08h (no horário de Brasília), com a cerimônia de abertura. Já nesta terça, porém, os eventos serão iniciados, com softbol e futebol. A canoagem velocidade só será disputa na segunda semana, a partir de 1º de agosto. A final do C2 1000m acontecerá no dia 2, enquanto a final do C1 será realizada no dia 6.


Foto de capa: Jonne Roriz/COB

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